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Espiritualidade

Espiritualidade

Excelência da Santíssima Eucaristia

"Dize-me, meu irmão, que é que o Senhor podia fazer mais a fim de se fazer amar de nós?"
"Dize-me, meu irmão, que é que o Senhor podia fazer mais a fim de se fazer amar de nós?"

Quid est bonum eius et quid pulchrum eius, nisi frumentum electorum et vinum germinans virgines - “Qual é o bem dele e qual é a sua formosura senão o pão dos escolhidos e o vinho que gera virgens?” (Zc 9, 17)

Sumário. O mais digno e excelente entre todos os sacramentos é o Santíssimo Sacramento do Altar, porque os demais sacramentos contém os dons de Deus, mas este contém o próprio Deus. Por isso não há outro meio mais eficaz para conduzir uma alma à perfeição do que a santa comunhão, que a une a Jesus Cristo e a faz uma só coisa com Ele. Dize-me, meu irmão, que é que o Senhor podia fazer mais a fim de se fazer amar de nós? Todavia não somente O temos amado pouco até hoje, mas ainda Lhe temos sido ingratos.

“Jesus chorou… Vede como ele o amava”

Dom Rodolfo Luís Weber – Arcebispo de Passo Fundo O Dia de Finados coloca o drama humano da morte. Ter consciência da finitude e conviver com a morte suscita interrogações e a busca de sentido para o viver e o morrer. Tantos carregam as marcas do sofrimento da morte das pessoas amadas e têm dificuldade de lidar com o luto, as emoções, o vazio. Têm dificuldades para restabelecer a esperança e a alegria de viver.É o retrato da condição humana. Jesus Cristo, verdadeiro Deus e homem, quando se encontra em situações de morte envolve-se profundamente.
“Quando Jesus a viu (Maria) chorar e também os judeus que a acompanhavam, comoveu-se interiormente e ficou conturbado. (…) Jesus chorou. Diziam, então, os judeus: Vede como ele o amava.” (Jo 11, 33-36).
O enterro da viúva de Naim relata:
“Ao vê-la, o Senhor, encheu-se de compaixão por ela.” (Lc 7, 13)
Às vésperas da sua paixão e morte na cruz rezou:
“Sinto uma tristeza mortal! (…) Afasta de mim este cálice.” (Mc 14, 34-36)
A sede de infinito pode afastar a reflexão sobre o tema do morrer. Morrer, nem pensar! Poucos consideram que viveram o suficiente. Todos se acham no direito de esticar o mais possível a vida na terra; talvez para atingir o limite máximo dos 122 anos, segundo pesquisas de cientistas americanos (cf. ZH, 15/10/2016). Então, o que fazer para saciar este desejo de infinito, de eternidade?

Só em Deus se acha a verdadeira felicidade

"Meu Deus, meu tudo" - São Francisco de Assis
"Meu Deus, meu tudo" - São Francisco de Assis

Delectare in Domino, et dabit tibi petitiones cordis tui - “Deleita-te no Senhor, e Ele te outorgará as petições de teu coração” (Sl 36, 4)

Sumário. A experiência demonstra que todos os bens do mundo não podem contentar o coração do homem, criado para um bem infinito. Encontre-se com Deus, una-se a Deus, e ei-lo contente, nada mais desejando, até no meio das cruzes e tribulações, porque o amor divino é como o mel, que torna doces e amáveis as coisas mais amargosas. Se, pois, quisermos ser felizes, amemos sinceramente Jesus Cristo, entretenhamo-nos com Ele na oração e visitemo-Lo muitas vezes no Santíssimo Sacramento. Tenhamos também uma devoção terna para com a grande Mãe de Deus.

A glória e o poder no leito da morte

“A morte não respeita riqueza, nem poder, nem a púrpura; tanto os súditos como os príncipes serão reduzidos à corrupção e à podridão.” - Teodoreto (Cemitério, pintura de Katherine Tucker)
“A morte não respeita riqueza, nem poder, nem a púrpura; tanto os súditos como os príncipes serão reduzidos à corrupção e à podridão.” - Teodoreto
(Cemitério, pintura de Katherine Tucker)

Cum interierit (homo), non sumet omnia, neque descendet cum eo gloria eius - “Em morrendo, nada levará (o homem) consigo; nem a sua glória descerá com ele” (Sl 48, 17)

Sumário. É certo que a morte não respeita nem riquezas, nem poder, nem a púrpura; e quem morre (ainda que seja príncipe) nada leva consigo para a sepultura; deixa toda a glória no leito em que expira. Como é possível que os cristãos, pensando nisto, se apeguem aos bens da terra e não deixem antes tudo para se consagrarem inteiramente a Jesus Cristo, que os julgará conforme as suas obras? Se no passado fomos tão insensatos, sejamos mais prudentes para o futuro, e tomemos a resolução de sermos sempre fiéis no serviço divino.

Misericórdia de Deus em acolher os pecadores arrependidos

Reconciliação: Misricórdia de Deus

Non avertet faciem suam a vobis, si reversi fueritis ad eum - “Não apartará (Deus) de vós o seu rosto, se vós voltardes para Ele” (2 Cr 30, 9)

Sumário. Quão grande seja a misericórdia de Deus para com os pecadores, e quão grande a ternura do amor com que acolhe o pecador arrependido, bem o revelam as parábolas da ovelha desgarrada e do filho pródigo. Se no passado nós também temos pelo pecado abandonado nosso bom Pai e Pastor, não tardemos em voltar para Ele, resolvidos a nunca mais d'Ele nos apartarmos, custe o que custar, certos de que nos tratará como se nunca jamais o tivéssemos ofendido.

Virtudes praticadas pelo leproso e pelo centurião

O Centurião Romano que acreditava em Cristo

3º Domingo que sobrou depois da Epifania¹

Amen dico vobis: non inveni tantam fidem in Israel - “Em verdade vos digo: não achei tamanha fé em Israel” (Mt 8, 10)

Sumário. O leproso e o centurião, desejosos, um de obter a própria cura, outro a de seu servo, recorrem a Jesus Cristo com fé viva, com abandono perfeito a Deus e com humildade profunda; e por isso foram atendidos. Se nós também quisermos obter as graças desejadas, imitemos tão belos exemplos, cada vez que tratarmos com Deus na oração e particularmente quando recebermos a santa comunhão.

Devoção a São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria Santíssima

São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria Santíssima

Gloria filiorum patres eorum - “A glória dos filhos são seus pais” (Pv 17, 6)

Sumário. São Joaquim e Santa Ana são as pessoas venturosas a quem, depois de Deus, Maria Santíssima é devedora de tudo quanto possui. Infiramos disso quanto lhe deve agradar o nosso amor e veneração para com eles. Se amas a divina Mãe, sê também devoto a seus santos pais. Agradece muitas vezes à Santíssima Trindade os dons, as graças e os privilégios que lhes concedeu, e invoca-os em tuas necessidades. Procura sobretudo imitar as suas virtudes, especialmente o amor que tinham a sua santíssima filha.

Sétima palavra de Jesus Cristo na Cruz

Sétima Palavra de jesus Cristo na cruz

Clamans voce magna Jesus ait: Pater, in manus tuas commendo spiritum meum - “Jesus, dando um grande brado, disse: Pai, nas tuas mãos encomendo o meu espírito” (Lc 23, 46)

Sumário. Antes de expirar, soltou Jesus um grande brado para nos dar a entender que morria, não pela malevolência de seus inimigos, mas por sua própria vontade. Entrega o espírito nas mãos de seu Pai e recomendando-Lhe a própria pessoa, recomendando-Lhe juntamente todos os fiéis, que pelos seus merecimentos deviam ser salvos. Se formos devotos da Paixão de Jesus Cristo, oh, que conforto nos darão na hora da morte estas suas palavras: Senhor, em vossas mãos encomendo a minha alma!

Amor de Jesus na instituição do Santíssimo Sacramento, antes de ir morrer

Jesus no Santíssimo Sacramento

Dominus Iesus, in qua nocte tradebatur, accepit panem ... et dixit: Hoc est corpus meum - “O Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão... e disse: Isto é o meu corpo” (I Cor 11, 23)

Sumário. Porque os testemunhos de amor, dados pelos amigos no momento de morrer, se gravam mais fundo na memória e se conservam mais preciosamente, o Senhor quis instituir a santíssima Eucaristia na véspera de sua morte. Ó prodígio de amor! Os homens preparam para Jesus açoites, espinhos e uma cruz, e ele escolhe exatamente esse tempo para nos dar a prova mais preciosa de seu amor. Este amor de Jesus convida-nos a que lhe correspondamos pelo nosso afeto e façamos alguma coisa por seu amor.

Obrigação que temos de socorrer as almas do purgatório

Rezemos pelas almas do Purgatório, especialmente em nossas orações pelo Santo Rosário
Rezemos pelas almas do Purgatório, especialmente em nossas orações pelo Santo Rosário

Mortuo non prohibeas gratiam - “Não impeças que a liberalidade se estenda aos mortos” (Eclo 7, 37)

Sumário. A caridade cristã não só nos aconselha, mas até nos obriga a socorrermos as almas do purgatório; porquanto são nossos próximos e se acham em grandíssima necessidade. Tanto mais que entre elas podem penar também as almas de nossos pais, parentes e amigos; e, não podendo valer-se por si próprias, recomendam-se a nós por socorro. Que crueldade, pois, não nos apressarmos a socorrê-las, ainda que à custa de algum sacrifício!... Receemos ser tratados depois como nós agora tratamos os outros.