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Espiritualidade

Espiritualidade

Santo Afonso, modelo de Amor a Deus

Santo Afonso Maria de Ligório, modelo das Virtudes Fundamentais
Santo Afonso Maria de Ligório, modelo das Virtudes Fundamentais

Devoção a Santo Afonso como modelo das Virtudes Fundamentais. Mês de Março

Quis ergo nos separabit a caritate Christi? - “Quem nos separará do amor de Cristo?” (Rm, 8, 35)

Sumário. Desde a mais tenra idade o nosso Santo começou a amar a Deus. Sabendo que o pecado é o único mal contrario à bondade divina, teve-lhe sempre horror supremo, ainda que fosse somente venial ou leve. Este amor o excitou a abandonar o mundo, para se consagrar ao serviço divino, e todos os seus grandes empreendimentos foram outros tantos efeitos do seu amor. Nós nos gabamos de sermos filhos do santo Doutor; mas como é que até hoje o havemos imitado?... Esforcemo-nos ao menos por imitá-lo no futuro, empregando os meios de que ele se serviu.

Motivos para Esperar em Jesus Cristo

Pantocrator: Ícone de Nosso Senhor Jesus Cristo

Sic Deus dilexit mundum, ut Filium suum unigenitum daret - “Tanto amou Deus o mundo, que lhe deu seu Filho unigênito” (Jo 3, 16)

Sumário. O Pai Eterno, dando-nos seu Filho por Redentor, vítima e preço de nosso resgate, não pôde dar-nos motivos mais poderosos de confiança e de amor. Aproveitemo-nos de tão grande dom e recorramos a Jesus em todas as necessidades, lembrando-nos de que Ele é nossa sabedoria, para trilharmos o caminho da salvação; nossa justiça, para aspirarmos ao paraíso; nossa santificação, para obtermos a santidade; finalmente, nossa redenção, para alcançarmos a liberdade dos filhos de Deus.

Santo Afonso, modelo de Firme Confiança

Santo Afonso Maria de Ligório, modelo das Virtudes Fundamentais
Santo Afonso Maria de Ligório, modelo das Virtudes Fundamentais

Devoção a Santo Afonso como modelo das Virtudes Fundamentais. Mês de Fevereiro

Beatus vir, cuius est nomem Domini spes eius - “Bem-aventurado o homem que pôs sua confiança no nome do Senhor” (Sl 39,5)

Sumário. Em toda a sua vida o Santo deu provas desta virtude. Foi ela que o levou a deixar tudo por amor de Deus, e depois sustentou no meio das contradições e obstáculos que encontrou nos trabalhos para o serviço divino e em particular na fundação da sua Congregação e na reforma de sua diocese. "Deus nos basta", dizia, "estejamos bem para com Deus, e Deus pensará em nós". Não se contentou o Santo de praticar ele mesmo a esperança, procurou igualmente avivá-la nos outros. Portanto a melhor homenagem que lhe podemos tributar, é a imitação dos seus exemplos.

Santo Afonso, modelo de Fé Viva

Santo Afonso Maria de Ligório, modelo das Virtudes Fundamentais
Santo Afonso Maria de Ligório, modelo das Virtudes Fundamentais

Devoção a Santo Afonso como modelo das Virtudes Fundamentais. Mês de Janeiro

Iustus autem ex fide vivit - “O justo, porém, vive da fé” (Rm 1, 17)

Sumário. Com razão se pode dizer que o Santo Doutor viveu da fé porque foi ela o sustento quotidiano de toda a sua vida espiritual. O Santo apreciava extremamente a felicidade de ser católico, continuamente dava por isso graças a Deus e protestava que estava pronto a sacrificar o sangue e a vida para a propagação e conservação da Religião Católica entre os fiéis. Imitando tão grande Pai, façamos nós também frequentes atos de fé; e se não nos é dado fazer mais pela propagação do Evangelho, roguemos ao menos por todos os Missionários.

Necessidade da Fé para contemplar com fruto o Mistério da Encarnação

Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo

Invenietis infantem pannis involutum, et positum in praesepio - “Achareis um menino envolto em panos, e posto em uma manjedoura” (Lc 2, 12)

Sumário. Quem entra sem fé na Gruta de Belém, terá apenas sentimentos de piedade ao ver um menino tão tenro em tamanha pobreza; mas, quem entra com fé, não poderá deixar de amar a Jesus reduzido por nosso amor a tal estado. Avivemos, pois, a nossa fé e consideremos o excesso de amor de um Deus em se mostrar a nós feito criança, envolta em panos, tiritando de frio, necessitado de todas as coisas. E para que? Para ganhar o amor dos homens, suas criaturas.

A Devoção ao Sagrado Coração, Seta Reservada

Sagrado Coração de Jesus
Santa Teresinha do Menino Jesus: “Ó meu Deus, longe de me desencorajar à vista de minhas misérias, venho a vós com confiança…”

Meditação para a 1ª Sexta-feira do Mês de Janeiro

Totus desiderabilis, talis est dilectus meus - “O meu amado é todo desejável” (Ct 5, 16)

Sumário. Todas as criaturas são outras tantas setas de amor que devem inflamar o coração do homem de amor divino. Mas, como se não bastassem, o Padre Eterno chegou ao extremo de nos dar seu próprio Filho, seu Filho muito amado. Ó que seta de fogo Jesus Cristo! mas muitos corações ficaram frios. Então Jesus revelou a devoção especial para com o seu Sagrado Coração como uma seta de reserva até estes últimos tempos, como para dar o ultimo golpe e ferir com o seu amor os corações dos homens.

O Menino Jesus, sobre as palhas, ensina-nos a Mortificação

Menino Jesus, sobre as palhas, ensina-nos a Mortificação

Et reclinavit eum in praesepio - “E reclinou-o numa manjedoura” (Jo 2, 7)

Sumário. Visto que Maria não tinha nem plumas nem lã, para preparar um leito conveniente para o seu tenro Filhinho, estende um pouco de palha numa manjedoura e nela reclina o Menino recém-nascido. Quão duro não devia ser tal leito aos membros delicados de Jesus Cristo!... Mas Jesus quis sofrer isso afim de remediar assim os pecados, que causaram a perdição do mundo, e começar desde o berço a ensinar-nos o amor dos sofrimentos e a mortificação dos sentidos. E depois de tal exemplo continuaremos a acariciar esta carne rebelde ?

Amor de Jesus em querer satisfazer por nós

Sagrada Face de Nosso Senhor Jesus Cristo

Dilexit nos, et tradidit semet ipsum pro nobis oblationem et hostiam Deo - “(Jesus) amou-nos e se entregou a si mesmo por nós em oblação e como hóstia para Deus” (Ef 5, 2)

Sumário. Nunca se deu, nem se dará jamais, no mundo outro fato semelhante ao que está consignado nos Evangelhos. Estando o homem por sua própria culpa condenado à morte eterna, o Filho de Deus pediu e obteve de seu divino Pai, que o deixasse tomar a natureza humana e pagar com a própria morte as penas devidas ao homem. Que te parece, irmão meu, este amor do Filho e do Pai? Todavia, a maior parte dos homens, talvez tu também, não responderam a tamanho amor senão com ingratidão.

O Carnaval Santificado e as Divinas Beneficências

Dor de Nosso Senhor Jesus Cristo

Fidem posside cum amico in paupertate illius, ut et in bonis illius laeteris - “Guarda fé ao teu amigo na sua pobreza, para que também te alegres com ele nas suas riquezas” (Ecl 22, 28)

Sumário. Para desagravar o Senhor ao menos um pouco dos ultrajes que lhe são feitos, os Santos aplicavam-se nestes dias do carnaval, de modo especial, ao recolhimento, à oração, à penitência, e multiplicavam os atos de amor, de adoração e de louvor para com seu Bem-Amado. Procuremos imitar estes exemplos, e se mais não pudermos fazer, visitemos muitas vezes o Santíssimo Sacramento e fiquemos certos de que Jesus Cristo no-lo remunerará com as graças mais assinaladas.

Do número dos pecados

Abismo

Omnia in mensura et numero et pondere disposuisti - “Dispuseste tudo com medida e conta e peso” (Sb 11, 21)

Sumário. É sentimento de muitos Santos Padres, que Deus, assim como determinou para cada homem o número dos dias de vida que lhe quer dar, do mesmo modo fixou para cada um deles o número dos pecados que lhe quer perdoar e completado esse número não perdoa mais. Quem sabe, meu irmão, se depois dessa primeira satisfação indigna, depois do primeiro pensamento consentido, depois do primeiro pecado cometido, não quererá o Senhor castigar-te com uma morte repentina? O que então seria de ti por toda a eternidade?