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Author page: Gabriel

Hei de morrer um dia

São Jerônimo com a Cruz e a Caveira (Guido Reni)
São Jerônimo com a Cruz e a Caveira (Guido Reni)

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Statutum est hominibus semel mori; post hoc autem iudicium - “Está decretado que os homens morram uma só vez, e que depois venha o juízo” (Hb 9, 27)
Sumário. É utilíssimo para a salvação eterna dizermos muitas vezes conosco: “Hei de morrer um dia”; e entretanto escolhermos nos negócios da vida o que na hora da morte quiséramos ter feito. Com efeito, meu irmão: nesta terra um vive mais tempo, outro menos; mas mais cedo ou mais tarde, para cada um chegará o fim e então nada nos consolará senão o havermos amado Jesus Cristo e o termos padecido por seu amor e com paciência as dificuldade da vida presente.

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IV. A Igreja de Cristo é Católica

Compre agora mesmo o livro Igreja Católica de Dom Tihamer Tóth!
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Os homens crescem e se desenvolvem. Deus não cresce nem se desenvolve. Desenvolver-se quer dizer aperfeiçoar-se. Como Deus é infinitamente perfeito, não pode desenvolver-se. Mas o homem não é perfeito; mister se faz, pois, que cresça e se desenvolva. A Igreja é uma sociedade composta de homens; a Igreja deve, portanto, crescer, de aperfeiçoar-se, aproximar-se-ia do seu fim, tal como o homem se aproxima da morte, quando não se desenvolve mais física e espiritualmente. Quando o Salvador deixou a terra, a Igreja compunha-se de alguns apóstolos e quiçá de uns duzentos fiéis. Havia Pedro, havia os apóstolos; havia também esta ordem: “Ide, ensinai todas as nações...” Cristo lançara a semente, cumpria que ela crescesse. O primeiro crescimento importante realizou-se no décimo dia após a ascensão de Nosso Senhor, quando São Pedro, em seguida ao seu discurso do dia de Pentecostes, batizou 3.000 homens (At 3, 41). Quantas reflexões podemos fazer sobre os primeiros dias do cristianismo nascente, quando pela primeira vez ecoou em ouvidos humanos esta advertência de São Paulo: Agora não há mais nem judeu, nem grego, nem homem, nem mulher, nem homem livre, nem escravo, - Jesus de Nazaré elevou-os todos ao mesmo nível!

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Desejo que Jesus teve de sofrer por nós

Como poderemos deixar de amá-Lo de todo o nosso coração, e recusar-nos a sofrer alguma coisa por seu amor?
Como poderemos deixar de amá-Lo de todo o nosso coração, e recusar-nos a sofrer alguma coisa por seu amor?

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Baptismo habeo baptizari, et quomodo coarctor, usquedum perficiatur - “Tenho de ser batizado com um batismo; e quão grande não é a minha ansiedade até que ele se cumpra” (Lc 12, 50)
Sumário. Podia Jesus salvar-nos sem sofrer. Mas não; por nosso amor quis abraçar uma vida de dores e de desprezos, sem qualquer consolação terrena. Mais, durante toda a sua vida suspirava continuamente pela hora de sua morte, a fim de ser batizado com o seu próprio sangue e limpar-nos das imundícies dos nossos pecados. Em vista de tudo isso, como poderemos deixar de amá-Lo de todo o nosso coração, e recusar-nos a sofrer alguma coisa por seu amor?

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O Amor vence tudo

Cristo abraçando São Bernardo (Francisco Ribalta)
Cristo abraçando São Bernardo (Francisco Ribalta)

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Fortis est ut mors dilectio - “O amor é forte como a morte” (Ct 8, 6)

Sumário. Assim como a morte nos desprende de todos os bens terrestres, das riquezas, das dignidades, dos parentes e amigos e de todos os prazeres do mundo; assim o amor de Deus, quando reina num coração, desprende-o do afeto a todos os bens caducos. Queremos, pois, saber se amamos a Deus e se somos inteiramente d'Ele? Examinemos se estamos desapegados de todas as coisas terrestres. Vejamos sobretudo se já estamos desapegados de nós mesmos, pela morte do maldito amor próprio, que quer intrometer-se mesmo nas ações mais santas.

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III. A Igreja de Cristo é Santa

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A vida de Nosso Senhor Jesus Cristo foi a santidade encarnada, a tal ponto que seus inimigos os mais terríveis não lhe puderam exprobar um só defeito. Ele perguntou de fronte erguida a seus inimigos: “Quem de vós me arguirá de pecado?” (Jo 8, 46). E todos lhe escutaram a pergunta sem dizer uma palavra. É natural que a Igreja, que teve um santo Fundador, também seja santa. É natural que se deva aplicar, palavra por palavra, à verdadeira Igreja de Cristo, o elogio entusiasta pronunciado por São Paulo a respeito da Igreja:
“Cristo amou a Igreja e entregou-se a si próprio por ela, afim de santifica-la depois de havê-la purificado na agua batismal, para fazê-la surgir diante de si, gloriosa, sem macula, sem ruga, sem anda de semelhantes, porém santa e imaculada” (Ef 5, 25-27).
Consoante as palavras do apóstolo, a Igreja de Cristo deve ser “santa”. Eis-nos, pois, em presença da questão: saber se as palavras de São Paulo convém à Igreja Católica. Na nossa última instrução ocupamo-nos da primeira marca da verdadeira Igreja de Cristo: a unidade. Nesta agora, estudaremos a segunda, e perguntaremos:

Temos o direito de dizer que na nossa Igreja se acha também a segunda marca: a “santidade”? Temos o direito de chamar a base da nossa religião simplesmente de “a Igreja”, porém de “a santa Igreja”?

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Maria Santíssima, modelo de Fé

Nossa Rainha, modelo de fé
Nossa Rainha, modelo de fé

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Beata quae credidisti, quoniam perficientur ea, quae dicta sunt tibi a Domino - “Bem-aventurada és tu, que creste, porque se hão de cumprir as coisas que te foram ditas da parte do Senhor” (Lc 1, 15)
Sumário. Maria Santíssima teve fé tão viva, que excedeu a de todos os homens e de todos os anjos, porquanto viu Jesus Cristo sujeito a todas as misérias humanas e sempre o reconheceu por seu Deus verdadeiro. Se quisermos ser dignos filhos da divina Mãe, imitemo-la nesta virtude como em todas as demais. Exercitemo-nos em fazer contínuos atos de fé e vivamos segundo as verdades da nossa fé: porque a fé sem as obras é morta.

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II. A Igreja de Cristo é Una

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Na instrução precedente abordamos o estudo da Igreja de Cristo.

Será um fato certo que Cristo fundou uma sociedade visível, organizada, a que Ele próprio chamou “Igreja”?

Perfeitamente. Basta ler as palavras dirigidas a São Pedro em Filipe de Cesaréia: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16, 18).

Será certo também que uma só Igreja pode ser a verdadeira Igreja de Cristo?

Sem dúvida. Porque há um único Senhor, de quem procede a Igreja, e uma única verdade ensinada por Cristo. Cristo não fundou várias igrejas, mas uma única, - esta verdade é certa, tanto histórica quanto logicamente. Eis, porém, que se apresenta aqui a grande, decisiva e importante questão:

Qual é a verdadeira Igreja de Cristo?

É com a alma dolorosamente comovida que temos de saber, pela história, que sobre a doutrina de Cristo têm passado lutas fratricidas que têm rasgado a veste inconsútil de Cristo e dividido a cristandade. Quando o Salvador subiu aos céus e deixou discípulos e fiéis, membros da primitiva Igreja, então só havia realmente uma única cristandade, havia uma única Igreja. Mas já desde o tempo dos apóstolos vemos aqui e acolá surgirem hereges que se apartam da verdadeira Igreja de Cristo, atraindo os fiéis para as sendas do erro. E, à medida que avançam os séculos, folhas e ramos cada vez mais numerosos, às vezes até enormes galhos, tombam da árvore da Igreja, afirmando que pulsa neles a força vivificante de Cristo. Espetáculo doloroso e contristador o dos cismas e das heresias. E na alma humana levanta-se com justa razão esta pergunta, esta decisiva pergunta, que aguarda uma resposta categórica, definitiva:

Onde está então hoje a verdadeira Igreja de Cristo?

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Fuga de Jesus para o Egito

Viagem de Maria e José
Viagem de Maria, José e Jesus para o Egito

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Surge, et accipe puerum et matrem eius, et fuge in Aegyptum - “Levanta-te, e toma contigo o Menino e sua Mãe, e foge para o Egito” (Mt 2, 13)
Sumário. Considera que Jesus apenas nascido é perseguido de morte por Herodes, sendo assim obrigado a fugir para o Egito, a fim de salvar a vida. Quão penosa devia ser aquela fuga para a sagrada Família e especialmente para o Coração extremamente sensível do Menino Jesus. Minha alma, associa-te àqueles três pobres exilados, compadece-te deles, e quando o Senhor te provar com tribulações, une os teus padecimentos aos daqueles santos personagens. Considera igualmente que pelos pecados que cometeste, renovaste para Jesus a perseguição de Herodes.

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I. Que é a Igreja?

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Em Roma, centro da cristandade, ergue-se a maior igreja do mundo, a basílica de São Pedro. Todos vós já ouvistes falar dela, já lestes alguma cosa sobre as suas proporções gigantescas, sobre as suas incomparáveis belezas artísticas; mas, quando a gente vai a Roma e olha pela primeira vez para aquela famosa basílica, um grito de decepção nos escapa dos lábios: “É mesmo esta aquela maravilhosa obra prima? Onde estão as suas gigantescas dimensões? Onde está a sua beleza sem igual? Não vejo nela nada de extraordinário”. Efetivamente a primeira impressão produz alguma decepção. E essa impressão de desapontamento só desaparece quando a gente circula, durante horas, por aquela igreja. Quando, alguns dias depois, a ela tornamos, quando nela entramos dez vezes, vinte vezes, quando paramos a contemplar uma estátua ou um túmulo, quando, sob a direção dum guia ao corrente de tudo, examinamos minuciosamente cada altar e cada capela, então compreendemos por que é que a basílica de São Pedro figura entre os primeiros e mais belos edifícios do mundo. O mesmo sucede não somente com a basílica de São Pedro, como também com aquela que a elevou: a Igreja Católica. Ouvimos, sabemos, lemos muita coisa sobre ela. Sabemos que no mundo inteiro não existe sociedade tão extensa, tão antiga, tão importante e tão benéfica como a Igreja Católica. Mas, para que não a conheçamos apenas de um modo geral para que lhe conheçamos também as belezas, para que a amemos, a sigamos, a defendamos e nos orgulhemos dela, não basta um relance de olhos superficial. Temos absoluta necessidade de um guia experimentado. Esse guia, achamo-lo nesta frase do Símbolo dos Apóstolos que vamos agora comentar: “Creio na Santa Igreja Católica”. Escutai, só, atentamente, quando na missa solene se canta o Credo, com que transporte, com que alegria, com que convicção, com que ufania o coro canta em tom de triunfo: “Unam, sanctam, catholicam et apostolicam Ecclesiam” – “Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica”. Qual é pois a causa desse entusiasmo, dessa alegria, dessa ufania e dessa convicção? Que é essa Igreja Católica à qual pertenço por uma graça particular de Deus? Que me dá ela? Por que me posso ufanar dela? Quais são seus méritos?... Outras tantas questões a que responderemos minuciosamente. Não trataremos resumidamente este assunto, mas lhe consagraremos vinte instruções, procurando focalizar do melhor modo a Igreja Católica. E, quando tivermos considerado a fundo esse gigantesco edifício, dos nossos lábios escapará, com alegre ufania e num grito de gratidão, esta profissão: “Credo unam, sanctam, catholicam et apostolicam Ecclesiam”.

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