Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

Author page: Gabriel

5 Passos para uma Vida Espiritual Cristã

Oração

1º A ORAÇÃO

“Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos.” (cf. Lc 11, 1c)

A oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria” (Sta. Teresa do Menino Jesus). “A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus dos bens convenientes” (São João Damasceno). A oração é um dom de Deus, onde Ele quer estabelecer uma profunda e íntima comunhão com o ser humano, pode se dizer que é uma graça concedida pelo próprio Deus. E para que esta oração, que é um diálogo com Deus, aconteça é necessário o dom da fé. Em Hb 11, 6, diz que: “sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram.”

Read more

Quanto Jesus deseja unir-se conosco na santa Comunhão

Adoração Eucaristica

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Desiderio desideravi hoc Pascha manducare vobiscum, antequam patiar - “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes que padeça” (Lc 22, 15)

Sumário. Nenhuma abelha esvoaça com tanta avidez sobre as flores para lhes sorverem o mel, como Jesus vai morar nas almas que o desejam. Eis porque no Evangelho nos convida tantas vezes a que nos aproximemos dele na santa Comunhão. Faz tantas promessas e tantas ameaças, para manifestar o grande desejo que tem de unir-se conosco. Que ingratidão, pois, se não correspondemos a tão grande amor!

Read more

Quarta-feira da I Semana da Quaresma

Marcha de Abraão (March of Abraham de Jozsef Molnar)
Marcha de Abraão (March of Abraham de Jozsef Molnar)

<< Esta é uma continuação da Meditação da Segunda-feira da 1ª Semana da Quaresma, se você perdeu, recomenda-se que a faça antes de iniciar esta >>

(5) Ainda falando da fé de Abraão, o Apóstolo faz uma afirmação impressionante, referindo-se ao nosso Pai na fé:
"Ele, esperando contra toda esperança, creu e tornou-se, assim, pai de muitos povos, conforme lhe fora dito: 'Tal será tua descendência!' E foi sem vacilar na fé que considerou seu corpo já morto - ele tinha cerca de cem anos - e o seio de Sara também morto. Ante a promessa de Deus, ele não se deixou abalar pela desconfiança, mas se fortaleceu na fé, dando glória a Deus, convencido de que podia cumprir o que prometeu" (vv. 18-21).
Palavras deveras impressionantes!

Read more

Contas que terá de dar a Jesus Cristo quem não segue a vocação

Monges Beneditinos em Oração

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Auferetur a vobis regnum Dei, et dabitur genti facienti fructus eius - “Ser-vos-á tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que faça os frutos dele” (Mt 21, 43)

Sumário.Avivemos a nossa fé. A graça que o Senhor nos concedeu chamando-nos a viver em sua casa é muito mais excelente do que se nos tivesse chamado a sermos rei do reino mais extenso da terra. Quanto maior, porém, a graça, tanto mais o Senhor se irritará contra nós, se não Lhe tivermos correspondido; tanto mais rigoroso será o vosso julgamento no dia das contas. Ai de nós, se não obedecermos à chamada divina, ou se por nossa culpa perdermos a vocação!

Read more

Terça-feira da I Semana da Quaresma

Cristo, Homem das Dores (Carlo Dolci)
Cristo, Homem das Dores (Carlo Dolci)

<< Esta é uma continuação da Meditação da Segunda-feira da 1ª Semana da Quaresma, se você perdeu, recomenda-se que a faça antes de iniciar esta >>

Continuemos a nossa meditação do capítulo quarto da Epístola aos Romanos. Ontem, sublinhávamos alguns aspectos importantes do raciocínio de São Paulo. Prossigamos: (2) Com um tipo de raciocínio próprio dos rabinos no seu modo de explicar as Escrituras, o Apóstolo coloca uma questão curiosa sobre Abraão: Como em Abraão a fé foi levada em conta de justiça:
"Estando circuncidado ou quando ainda incircunciso? Não foi quando estava circuncidado, mas quando ainda era incircunciso! Assim, ele se tornou pai de todos aqueles que creem, sem serem circuncidados... e pai dos circuncisos..." (Cf. vv. 10-12)

Read more

Quanto é doce a morte do justo

A morte do Justo e a morte do Pecador
A morte do Justo e a morte do Pecador

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Iustorum animae in manu Dei sunt, et non tanget illos tormentum mortis - “As almas dos justos estão na mão de Deus, e não os tocará o tormento da morte” (Sb 3, 1)

Sumário. É assim: os tormentos, que na morte afligem os pecadores, não afligem os santos, porque já antes desse tempo deixaram pelo afeto os bens terrestres, consideraram as honras como fumo e vaidade e viveram desapegados dos parentes, amando-os só em Deus. D’outra parte, que felicidade morrer entregando-se nos braços de Jesus Cristo, que quis sofrer uma morte tão amarga, a fim de nos obter uma morte doce e cheia de consolação! Irmão meu, se na primeira noite a morte te colhesse, qual seria a tua morte, a do justo ou a do pecador?

Read more

Segunda-feira da I Semana da Quaresma

Sofrimento de Cristo Leia todo o capítulo 4 de Epístola aos Romanos. Leia-o e releia-o, pois é complexo no seu raciocínio...
1. Que vantagem diremos, pois, que conseguiu Abraão, nosso pai segundo a carne? 2. Porque, se Abraão foi justificado em virtude de sua observância, tem que se gloriar; mas não diante de Deus. 3. Ora, que diz a Escritura? Abraão creu em Deus e isso lhe foi imputado em conta de justiça (Gn 15,6). 4. Ora, o salário não é gratificação, mas uma dívida ao trabalhador. 5. Mas aquele que sem obra alguma crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada em conta de justiça. 6. É assim que Davi proclama bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente das obras: 7. Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades foram perdoadas e cujos pecados foram cobertos! 8. Bem-aventurado o homem ao qual o Senhor não imputou o seu pecado (Sl 31,1s). 9. Essa bem-aventurança é somente para os circuncisos, ou também para os incircuncisos? Dizemos, com efeito, que a fé foi imputada a Abraão em conta de justiça. 10. Quando lhe foi ela imputada? Depois ou antes de sua circuncisão? Não depois, mas antes de ser circuncidado. 11. Depois é que recebeu o sinal da circuncisão, como selo da justiça que tinha obtido pela fé antes de ser circuncidado. E assim se tornou o pai de todos os incircuncisos que crêem, a fim de que também a estes seja imputada a justiça. 12. Pai também dos circuncisos, que não só trazem o sinal, mas que acompanham as pegadas da fé que nosso pai Abraão possuía antes de ser circuncidado. 13. Com efeito, não foi em virtude da lei que a promessa de herdar o mundo foi feita a Abraão ou à sua posteridade, mas em virtude da justiça da fé. 14. Porque, se a herança é reservada aos observadores da lei, a fé já não tem razão de ser e a promessa fica sem valor. 15. Porquanto a lei produz a ira; e onde não existe lei, não há transgressão. 16. Logo, é pela fé que alguém se torna herdeiro. Portanto, gratuitamente; e a promessa é assegurada a toda a posteridade de Abraão, não somente aos que procedem da lei, mas também aos que possuem a fé de Abraão, que é pai de todos nós. 17. Em verdade, está escrito: Eu te constituí pai de muitas nações (Gn 17,5); (nosso pai, portanto) diante dos olhos daquele em quem acreditou, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência as coisas que estão no nada. 18. Esperando, contra toda a esperança, Abraão teve fé e se tornou pai de muitas nações, segundo o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência (Gn 15,5). 19. Não vacilou na fé, embora reconhecendo o seu próprio corpo sem vigor - pois tinha quase cem anos - e o seio de Sara igualmente amortecido. 20. Ante a promessa de Deus, não vacilou, não desconfiou, mas conservou-se forte na fé e deu glória a Deus. 21. Estava plenamente convencido de que Deus era poderoso para cumprir o que prometera. 22. Eis por que sua fé lhe foi contada como justiça. 23. Ora, não é só para ele que está escrito que a fé lhe foi imputada em conta de justiça. 24. É também para nós, pois a nossa fé deve ser-nos imputada igualmente, porque cremos naquele que dos mortos ressuscitou Jesus, nosso Senhor, 25. o qual foi entregue por nossos pecados e ressuscitado para a nossa justificação. (Fonte: Bíblia Católica Online)

Read more

Bem-aventurado o que não quer outra coisa senão a Deus

“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Beati pauperes spiritu, quoniam ipsorum est regnum coelorum - “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5, 3)

Sumário. Persuadamo-nos bem de que só Deus pode contentar-nos; mas não contenta senão àqueles que são pobres de espírito, isso é, de desejos terrestres, e nada querem fora dele. Se, portanto, nós também queremos achar a verdadeira felicidade, desfaçamo-nos de todo o afeto à terra, entreguemo-nos a Deus sem reserva e digamos frequentes vezes: Senhor, disponde de mim, e de tudo que é meu, segundo o vosso agrado; eu não quero senão o que Vós quereis.

Read more

Sou tão pecador, a santidade é mesmo para mim?

Sou pecador Quantas vezes, examinando a nossa consciência, não nos angustiamos com as ofensas que já cometemos contra Deus! Talvez sejam pecados passados, e até já confessados; podem ser quedas que experimentamos ainda agora em nossa caminhada... Em um instante, porém, parece que todos os nossos erros vêm à tona e sentimo-nos frágeis e impotentes diante do mal, incapazes de levantar a cabeça e seguir em frente, rumo ao Céu. Quando observamos as Sagradas Escrituras e a Tradição da Igreja, no entanto, encontramos um grande alívio para a nossa alma. É a certeza de que não estamos sozinhos. As tristezas e interrogações que acometeram os grandes santos e santas de Deus são capazes de lançar uma luz extraordinária no nosso próprio sofrimento. Basta ler um pouco de suas histórias e de seus escritos para que imediatamente sejamos consolados e o nosso coração seja apaziguado. Mais do que isso, a grande família dos servos de Deus nos precede no Céu. Por isso, o que ela tem a oferecer-nos é muito maior do que algumas letras impressas nas páginas de algum livro antigo. Nossa união com os santos – ensina-nos o Catecismo da Igreja Católica (§ 946-962) – é uma verdadeira comunhão espiritual. Como "nada nos pode separar do amor de Deus" (Rm 8, 38), eles intercedem por nós e verdadeiramente nos auxiliam em nossos combates nesta terra.

Read more

Meditação para o I Domingo da Quaresma

Tentação de Jesus na Montanha Neste início de Quaresma, a liturgia faz-nos pensar na Páscoa. Isto porque o tempo quaresmal não é um fim em si mesmo, mas é caminho de luta e combate espiritual para bem celebrarmos, com o coração dilatado, a Páscoa do Senhor, maior de todas as festas cristãs. Na primeira leitura, o Deuteronômio apresenta-nos o rito de oferta das primícias da colheita: ao apresentar ao Senhor Deus o fruto da terra, o israelita piedoso confessava que pertencia a um povo de estrangeiros e peregrinos, vindos do Pai Jacó, que não passava de um arameu errante. O israelita fiel recordava diante de Deus a história de Israel, história de escravidão e de libertação:
“Meu pai era um arameu errante, que desceu ao Egito... Ali se tornou um povo grande, forte e numeroso. Os egípcios nos oprimiram. Clamamos ao Senhor... e o Senhor ouviu a nossa voz e viu a nossa opressão... E o Senhor nos tirou do Egito... E conduziu-nos a este lugar e nos deu esta terra... Por isso eu trago os primeiros frutos da terra que tu me deste, Senhor”.

Read more