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Author page: Gabriel

XVIII. A Igreja Perseguida

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Costumamos chamar a Igreja de Cristo, a Igreja Católica, segundo a expressão de São Paulo, “o corpo místico de Cristo”, de Cristo que continua a viver, de maneira misteriosa, entre nós. Mas, se assim é, então não nos podemos admirar de que a história da Igreja seja a repetição, a edição aumentada da historia da vida terrena de Cristo, e de que a Igreja seja obrigada a suportar todos os sofrimentos que foram o destino de Cristo. No curso dos séculos, só mudaram os nomes, os lugares e as datas, mas o fundo dos acontecimentos é o mesmo, Cristo foi perseguido por Herodes e Judas, Caifaz e Pilatos, pelos Fariseus e Escribas; a Igreja foi perseguida pelos imperadores romanos, pelos déspotas bizantinos, pelos príncipes grandes e pequenos; tem sido perseguida pelos maçons e pelos bolchevistas, - mas a perseguição é essencialmente a mesma, é sempre o mesmo grito: “Não queremos que Ele reine sobre nós” (Lc 19, 14), “crucifica-o” (Mc 15, 13). A digna esposa de Cristo perseguido, verdadeiramente, só podia ser a Igreja perseguida.

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Meditação para o IV Domingo da Quaresma

O Retorno do Filho Pródigo (Rembrandt 1667-70)
O Retorno do Filho Pródigo (Rembrandt 1667-70)
Este Domingo hodierno marca como que o início de uma segunda parte da Santa Quaresma. Primeiramente é chamado “Domingo Laetare”, isto é “Domingo Alegra-te”, porque, no Missal, a antífona de entrada traz as palavras do Profeta Isaías: “Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos, vós todos que a amais; vós que estais tristes, exultai de alegria! Saciai-vos com a abundância de suas consolações!” Um tom de júbilo na sobriedade quaresmal! É que já estamos às portas “das festas que se aproximam”. A Igreja é essa Jerusalém, convidada a reunir seus filhos na alegria, pela abundância das consolações que a Páscoa nos traz! Este tom de júbilo aparece nas flores que são colocadas hoje na igreja e na cor rosa dos paramentos do celebrante.

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Cruz, sinal de Vitória!

Spes Unica

Sinal de Vitória

Na Antiguidade, a morte na cruz era considerada o mais atroz e humilhante dos castigos, reservado sobretudo aos escravos e também aos malfeitores, assassinos e ladrões, cuja punição pública deveria servir de exemplo para todo o povo. E esta foi, precisamente, a morte que Cristo permitiu para Si, para nos redimir da escravidão do pecado. Por ocasião da batalha da Ponte Milvia, no ano 312, o exército de Constantino viu uma cruz luminosa brilhar nos céus, circundada pelos dizeres Com este sinal vencerás - In hoc signo vinces. Ali estava, sem dúvida nenhuma, diante do jovem general, o sinal dos cristãos.

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XVII. Os Sacerdotes da Igreja (II)

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Tratamos dos sacerdotes da Igreja na instrução anterior: foi dito que Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu verdadeiramente o sacerdócio cristão. Indiquei então que consagraria ainda outra instrução ao sacerdócio, para mostrar como a Igreja considera os seus padres, e o que deles espera. E isso talvez nunca o possamos sentir mais profundamente do que nas sublimes cerimônias da ordenação. Vestidos da alva branca, os futuros sacerdotes são estendidos como mortos no chão, enquanto o bispo recita sobre eles as ladainhas dos santos. “Kyrie eleison! Christe eleison! Kyrie eleison!” terminam as ladainhas. Em seguida o bispo estende ambas as mãos sobre a cabeça dos ordinandos, e deixa-os estendidos um instante sem dizer palavra, em silêncio completo. Ao mesmo tempo também, silenciosamente, os sacerdotes que assistem o bispo conservam as mãos estendidas. Em verdade, só esse silencio comovente que acompanha a cerimônia, só esse grande silencio pode exprimir dignamente o que se passa então: uma fraca criatura torna-se nesse instante uma reprodução viva de Nosso Senhor Jesus Cristo. Efetivamente, o sacerdote é aos olhos da Igreja um ”alter Christus” – “outro Cristo”. Há dezenove séculos o sacerdote católico vive na terra, e nela viverá enquanto viver a Igreja, enquanto houver homens na terra. As nações vão e vêm, mas os servos de Cristo renovam-se entre elas. Os sacerdotes também morrem, mas o sacerdócio não morre, - é eterno.

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Terceira dor de Maria Santíssima – Perda de Jesus no templo

Encontro de Jesus no Templo

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Ecce pater tuus et ego dolentes quaerebamus te - “Eis que teu pai e eu Te andávamos buscando cheios de aflição” (Lc 2, 48)

Sumário. A dor de Maria pela perda de Jesus foi sem dúvida uma das mais acerbas; porque ela então sofria longe de Jesus, e a humildade fazia-lhe crer que o Filho se tinha apartado dela por causa de alguma negligência sua. Sirva-nos esta dor de conforto nas desolações espirituais; e ensine-nos o modo de buscarmos a Deus, se jamais para nossa desgraça viermos a perdê-Lo por nossa culpa. Lembremo-nos, porém, de que quem quiser achar a Jesus, não O deve buscar entre os prazeres e delícias, mas no pranto, entre as cruzes e mortificações, assim como Maria o procurou.

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O tecnicismo e a crise espiritual de nossa era

Crise Espiritual

Os cristãos devem ser homens de Deus e mostrar à sociedade que só o progresso material não é capaz de salvar a alma humana.

Uma das grandes preocupações dos papas do último século foi alertar a sociedade para o equilíbrio de uma necessária "hierarquia dos valores", a fim de lembrar o homem de sua grande nobreza enquanto "imago Dei — imagem de Deus" (Gn 1, 27) e de sua altíssima vocação para a eternidade. Era sobretudo o progresso técnico e científico que inquietava o espírito dos Sumos Pontífices. E não porque a Igreja Católica fosse contrária ao desenvolvimento dos povos ou à descoberta de novas ferramentas para integrar os homens. Como ensinou o Concílio Vaticano I, "a Igreja, longe de opor-se ao estudo das artes e das disciplinas humanas, favorece-as e promove-as de muitos modos" [1]. Não existe contradição entre a fé e a razão.

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Comemoração das cinco Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo

Santas Chagas de Cristo

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

Haurietis aquas in gaudio de fontibus Salvatoris - “Tirareis com alegria águas das fontes do Salvador” (Is 12, 3)

Sumário. As Chagas de Jesus são aquelas benditas fontes preditas por Isaías, das quais podemos tirar todas as graças, se as pedimos com fé. São fontes de misericórdia, fontes de esperança, e sobretudo fontes de amor; porquanto as suas águas, ao passo que purificam a alma das manchas da culpa, abrasam-na no santo amor. Avizinhemo-nos muitas vezes daquelas fontes do Salvador, para apagar a nossa sede das graças.

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Grandeza da dádiva que Jesus Cristo nos fez na Santíssima Eucaristia

Santíssima Eucaristia

Tire o maior proveito desta Meditação seguindo os passos para se fazer a Oração Mental proposta por Santo Afonso!

In omnibus divites facti estis in illo - “Em todas as coisas fostes enriquecidos n'Ele” (1Cor 1, 5)

Sumário. É tão grande a dádiva que Jesus Cristo nos fez na santíssima Eucaristia, que, apesar de ser poderosíssimo, sapientíssimo e riquíssimo, não pode, nem sabe, nem tem para dar-nos outra mais excelente. Como é, pois, possível que os homens, tão sensíveis a qualquer delicadeza, fiquem insensíveis a tão grande dom e paguem o seu benfeitor com ingratidão... se nós também fomos no passado tão ingratos, peçamos de todo o coração que Jesus nos perdoe.

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