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Author page: Gabriel

Os falsos profetas e a necessidade das boas obras

Falsos Profetas

7º Domingo depois de Pentecostes

Omnis arbor, quae non facit fructum bonum, excidetur et in ignem mittetur - “Toda a árvore que não dá bom fruto será cortada e metida no fogo” (Mc 7, 19)

Sumário. Persuadamo-nos de que a fé por si sós não basta para a nossa salvação. São também necessárias as obras, porquanto, como diz nosso Senhor no Evangelho de hoje: “Toda a árvore que não dá bom fruto será cortada e metida no fogo.” Estas obras não são as mesmas para todos; diferem segundo o estado em que Deus nos colocou. Quantos cristãos, desejando fazer coisas grandes, descuidam os deveres do próprio estado e se condenam! Meu irmão, põe a mão na consciência: serás tu porventura um destes infelizes?

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Meditação para São Pedro e São Paulo

São Pedro e São Paulo Apóstolos
São Pedro e São Paulo Apóstolos
Por Dom Henrique Soares da Costa
“Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”.
Estas palavras que o Missal propõe como antífona de entrada desta solenidade, resumem admiravelmente o significado de São Pedro e São Paulo. A Igreja chama a ambos de “corifeus”, isto é líderes, chefes, colunas. E eles o são. Primeiramente, porque são apóstolos. Isto é, são testemunhas do Cristo morto e ressuscitado. Sua pregação plantou a Igreja, que vive do testemunho que eles deram. Pedro, discípulo da primeira hora, seguiu Jesus nos dias de Sua pregação, recebeu do Senhor o nome de Pedra e foi colocado à frente do colégio dos Doze e de todos os discípulos de Cristo. Generoso e ao mesmo tempo frágil, chegou a negar o Mestre e, após a Ressurreição, teve confirmada a missão de apascentar o rebanho de Cristo. Pregou o Evangelho e deu seu último testemunho em Roma, onde foi crucificado sob o Imperador Nero por volta do ano 64.

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Maria Santíssima é a medianeira dos pecadores para com Deus

Maria Santíssima, medianeira

Facta sum coram eo quasi pacem reperiens - “Tenho-me tornado na sua presença como uma que acha a paz” (Ct 8, 10)

Sumário. É com razão que Maria Santíssima é comparada ao íris; porque é a medianeira e o penhor da paz entre Deus e os homens. Com efeito, quantos pecadores que agora são grandes Santos no céu, estariam talvez ardendo no inferno, se Maria não tivesse intercedido junto ao Filho para lhes obter perdão! Seja qual for o estado da nossa alma, recorramos com confiança a esta querida Mãe e seremos salvos. Lembremo-nos, porém, que para merecermos a sua proteção especial, é preciso que tenhamos ao menos a vontade de nos emendar.

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Da vida penosa de Jesus Cristo

Crucificação

Defecit in dolore vita mea, et anni mei in gemitibus - “A minha vida tem desfalecido com a dor, e os meus anos com os gemidos” (Sl 30, 11)

Sumário. O nosso amável Redentor, desde o primeiro instante da sua vida, teve sempre presentes os ultrajes e as dores que o esperavam pela vista horrível de todos os males que o deviam afligir. Quando nos sentirmos oprimidos pelas cruzes que se nos afiguram longas ou pesadas demais, lancemos um olhar para Jesus Cristo e lembremo-nos da vida penosa que ele levou. Assim de certo não nos ousaremos queixar da mão paternal que nos fere para nosso bem.

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Jesus no Santíssimo Sacramento faz as delícias das almas desprendidas

Amor de Cristo para com as almas que o buscam

Ubicumque fuerit corpus, illuc congregabuntur et aquilae - “Por toda a parte onde se achar o corpo, aí se reunirão as águias” (Lc 17, 37)

Sumário. As almas desapegadas são aquelas águias magnânimas que se elevam acima de todas as coisas criadas e têm pelo afeto sua morada continua no céu. Ainda na terra elas acham o seu paraíso na presença de Jesus sacramentado e nunca se fartam de visitá-Lo e fazer-Lhe companhia. Se nós também quisermos achar nossas delícias no divino Sacramento, desapeguemos nosso coração de nós mesmos e de todos os bens terrestres; e quando cometermos alguma falta, refugiemo-nos logo em nosso divino Salvador, afim de que nos purifique.

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Quem ama a Deus, suspira por vê-lo no céu

São Felipe Neri

Heu mihi, quia incolatus meus prolongatus est - “Ai de mim, que o meu desterro se prolongou” (Sl 119, 5)

Sumário. As almas que amam a Deus, são como que outras tantas nobres peregrinas, destinadas a serem eternamente esposas do Rei do céu, mas ainda estão longe d'Ele sem O poderem ver. Estão, é verdade, contentes com a sua sorte, porque se conformam com a vontade de Deus que as quer deixar no exílio; sempre, porém, suspiram para irem ao céu, onde eles sabem que o Esposo as espera. Se não sentimos o mesmo desejo de nos unirmos a Deus é porque o amamos pouco. Mas querermos ficar sempre assim? – Ah, Senhor, de hoje em diante quero amar-Vos de todo o meu coração.

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A onipotência de Deus – a razão da nossa fé e esperança

Tempestade da Fé

Sermão de John Hernry Cardeal Newman

Quarto domingo depois da Epifania

Comentário ao Evangelho de Mt 8, 27

(30 de janeiro de 1848)

Nosso Senhor ordenou aos ventos e o mar, e os homens que o viram se maravilharam, dizendo:
“Quem é este homem a quem até os ventos e o mar obedecem?” (Mt 8, 27).
Foi um milagre que mostrou o poder de nosso Senhor sobre a natureza. E, portanto, eles se perguntavam, porque não conseguiam entender – e com razão – como um homem poderia ter poder sobre a natureza, a menos que lhe fosse concedido por Deus. A natureza trilha seu próprio caminho e não podemos alterá-la. O homem não pode alterá-la; só pode usá-la. A matéria, por exemplo, descende: a pedra, o ferro, todos precipitam-se sobre a terra, quando deixados a si mesmos. Mais uma vez, deixados a si mesmos não podem se mover, exceto pela queda. Só se movem quando são puxados ou empurrados à frente. A água nunca fica em porção ou massa, mas flui por todos os lados, tanto quanto pode. O fogo sempre queima, ou tende a queimar. O vento sopra de um lado para outro, sem qualquer regra ou lei detectável, e não podemos dizer como vai soprar amanhã observando como sopra hoje. Vemos todas estas coisas; elas têm o seu próprio curso, não podemos alterá-las. Tudo que tentamos fazer é usá-las; nós as tomamos da maneira que as encontramos e as usamos. Não tentamos mudar a natureza do fogo, da terra, do ar ou da água, mas observamos qual é a natureza de cada um e tentamos nos beneficiar. Nós nos beneficiamos do vapor, e o usamos em carros e navios; nos beneficiamos do fogo e o usamos de mil maneiras.

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A paz que Deus faz gozar aos bons religiosos

Sedebit populus meus in pulchritudine pacis, et in tabernaculis fiduciae, et in requie opulenta - “Assentar-se-á meu povo na formosura de paz, e nos tabernáculos da confiança, e num descanso opulento” (Is 32, 18)

Sumário. Vida Consagrada Por isso vemos que os bons religiosos, encerrados em suas celas, bem que mortificados, desprezados, pobres e enfermos, vivem mais contentes do que os grandes do mundo com todas as riquezas, pompas e prazeres que gozam. Se os homens refletissem bem nesta grande verdade, todo o mundo se tornaria um convento, todos se fariam religiosos.

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Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
“Maria, a cheia de Graça que adianta as nossas orações, ampara-nos nas aflições, protege-nos e dá-nos santas inspirações para vivermos profundamente a caridade. Mais ainda, ela anima e fortalece nos momentos mais difíceis. É fiel defensora dos seus filhos”. (Santo Afonso Maria de Ligório)
Neste dia 27 de Junho, celebramos a festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Inspirados por este belo comentário de Santo Afonso, busquemos conhecer um pouco mais sobre a bela história desta devoção: O Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é de origem oriental, grega. Em fins do século XV, um negociante roubou o quadro do altar onde estava, na Ilha de Creta, onde era venerado pelo povo cristão. Escapou milagrosamente de uma tormenta em alto mar, levando o quadro até Roma. Adoeceu mortalmente e procurou um amigo que cuidasse dele. Estando para morrer, revelou o segredo do quadro e pediu ao amigo que o devolvesse a uma igreja. O amigo prometeu realizar o seu desejo mas, por causa da sua esposa, não quis desfazer-se de um tão belo tesouro. O amigo também morreu sem ter cumprido a promessa.

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Importância do último momento da vida

Morte de São Francisco de Assis - Giotto
Morte de São Francisco de Assis - Giotto

Mortuo homine impio, nulla erit ultra spes, et expectatio sollicitorum peribit - “Morto o homem ímpio, não restará mais esperança alguma e a expectação dos ambiciosos perecerá” (Pv 11, 7)

Sumário. Um pagão, a quem perguntaram qual era a melhor sorte neste mundo, respondeu: Uma boa morte. Que dirá, pois, o cristão, que sabe pela fé que nesse momento começa a eterna alegria ou o eterno sofrimento? Oh! De que importância é o último momento, a última respiração, o último cair do pano sobre o teatro do mundo! Que loucura, portanto, a nossa, se, por amor aos prazeres vis e passageiros deste mundo, nos expuséssemos ao perigo de morrermos de morte desgraçada e de irmos sofrer para sempre no inferno!

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