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Author page: Gabriel

Grandezas inefáveis de Maria Santíssima

Maria, Rainha de todos os Santos
Maria, Rainha de todos os Santos

Ego ex ore Altissimi prodivi, primogenita ante omnem creaturam - “Eu saí da boca do Altíssimo, a primogênita antes de toda a criatura” (Eclo 24, 5)

Sumário. Assim como o divino Redentor, a Santíssima Virgem pode ser também chamada Filha primogênita de Deus. Primogênita na ordem da natureza; porque na criação do universo, depois da glória de si mesmo e de Jesus Cristo, o Senhor teve em mira a de Maria. Primogênita na ordem da graça; porque mais do que qualquer outro foi cheia de todas as graças celestiais. Primogênita na ordem da glória; por ser a Rainha de todos os Santos. Façamos um ato de fé acerca de todas estas grandezas da divina Mãe; demos graças a Deus em seu nome e pelos nossos obséquios procuremos desagravá-la de todos os ultrajes que recebe.

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Incerteza da hora da morte

Árvore Seca

Confira as importantes advertências de Santo Afonso para bem aproveitar esta obra!

CONSIDERAÇÃO V

Estote parati, quia qua hora non putatis, Filius hominis veniet - "Estai prevenidos, porque na hora em que menos pensais virá o Filho do Homem" (Hb 9, 27)

PONTO I

É certíssimo que todos devemos morrer, mas não sabemos quando. "Nada há mais certo que a morte. - diz Idiota - porém nada mais incerto que a hora da morte." Meu irmão, estão fixados ano, mês, dia, hora e momento em que terás que deixar este mundo e entrar na eternidade; porém nós o ignoramos. Nosso Senhor Jesus Cristo, a fim de estarmos sempre bem preparados, nos disse que a morte virá como um ladrão, oculto e de noite (1Ts 5, 2). Outras vezes nos exorta a que estejamos vigilantes, porque, quando menos o esperamos, virá Ele a julgar-nos (Lc 12, 40). Disse São Gregório que Deus nos oculta, para nosso bem, a hora da morte, a fim de que estejamos sempre preparados para morrer. Disse São Bernardo: a morte pode levar-nos em qualquer momento e em qualquer lugar; por isso, se queremos morrer bem e salvar-nos, é preciso que a estejamos esperando em qualquer tempo ou lugar. Ninguém ignora que deve morrer; mas o mal está em que muitos veem a morte a tamanha distância que a perdem de vista. Mesmo os anciãos mais decrépitos e as pessoas mais enfermas não deixam de alimentar a ilusão de que hão de viver mais três ou quatro anos. Eu, porém, digo o contrário: Devemos considerar quantas mortes repentinas vemos em nossos dias. Uns morrem caminhando, outros sentados, outros dormindo em seu leito. É certo que nenhum deles julgava morrer tão subitamente, no dia em que morreu. Afirmo, ademais, que de quantos no decorrer deste ano morreram em sua própria cama, e não de repente, nenhum deles imaginava que devia acabar sua vida neste ano. São poucas as mortes que não chegam inesperadas.

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Grandes penas de Jesus sobre a cruz

Cristo na Cruz, em vitral

Despectum et novissimum virorum, virum dolorum et scientem infirmitatem - “O mais desprezado e o último dos homens; homem de dores e experimentado nos trabalhos” (Is 53, 3)

Sumário. Contemplemos Jesus suspenso no madeiro infame, cheio de dores e tormentos. Por fora está dilacerado pelos açoites, pelos espinhos e cravos; cada um de seus membros tem seu sofrimento particular. Por dentro está aflito e triste, desolado e desamparado de todos, mesmo do seu divino Pai. O que, porém, o atormenta mais é a vista dos pecados a serem cometidos pelos homens, remidos ao preço de seu sangue. Ah! Meu Redentor, eu também sou um dos ingratos que então vistes. Quem me dera ter morrido e nunca mais Vos ter ofendido!

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Meu inimigo íntimo

Por Dom Henrique Soares Meu maior inimigo sou eu mesmo, que me busco a mim, que desejo ser feliz de uma felicidade feita à minha medida! Senhor, por compaixão, livra-me de mim do meu modo para que eu me encontre a mim do modo como Tu me pensaste! Senhor, eu sou caçador de mim: eu alienado procuro a…

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A Santíssima Eucaristia é uma fornalha de amor

Santíssima Eucaristia, Sacramento de Amor!

Introduxit me rex in cellam vinariam, ordinavit in me caritatem - “O rei me introduziu na sua adega, ordenou em mim a caridade” (Ct 2, 4)

Sumário. É com razão que os santos sempre consideraram os santos altares como outros tantos tronos de amor, onde Jesus Cristo inflama e abrasa em santo amor as suas almas prediletas. Como será então possível que a alma, que se prepara com as devidas disposições para receber dentro de si esta fornalha de amor, não fique toda abrasada e ardente? Não tenhamos a insensatez de nos afastarmos do fogo, porque nos sentimos com frio; ao contrário, quanto mais frio sentirmos, com tanto mais frequência nos devemos chegar ao Santíssimo Sacramento, se ao menos desejamos amar a Deus.

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Os bens do céu são inefáveis

Nascer do Sol

Et audivit arcana verba, quae non licet homini loqui - “Ouviu palavras misteriosas, que não é permitido ao homem referir” (2 Cor 12, 4)

Sumário. As delícias do paraíso são de tal ordem que é preciso gozá-las para delas fazer alguma ideia. Basta considerarmos que nele reside um Deus onipotente, que se empenha em fazer felizes as almas que ama. Ali não há nada que desagrade; e há tudo quanto possa agradar. Felizes de nós, se tivermos a ventura de nele entrar; mas ao contrário, qual não seria a nossa aflição, se por desgraça nos viéssemos a perder, ao pensarmos que por um nada perdemos uma felicidade eterna.

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Pensamento da morte faz perder o apego dos bens do mundo

Os benefícios de pensar no momento da morte

Dives cum dormierit, nihil secum aufert; aperiet óculos suos, et nihil inveniet - “O rico, quando dormir, nada levará consigo; abrirá os olhos e nada achará” (Jó 27, 19)

Sumário. Oh! Quão bem aprecia as coisas e dirige as suas ações, o que as aprecia e dirige tendo em vista a morte! Lembra-te, portanto, muitas vezes, meu irmão, de que todas as fortunas deste mundo acabam com um último suspiro, com um cortejo fúnebre. Em breve terás de ceder a outrem as tuas dignidades e riquezas. O túmulo será a morada do teu corpo até ao dia do juízo, e tua alma estará ou no céu, ou no inferno, para ali ficar eternamente. Então nada acharás senão o bem ou o mal que fizeste; tudo o mais terá acabado.

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O Dia do Perdão de Assis

Jesus concedendo a Indulgência à São Francisco de Assis
Jesus concedendo a Indulgência à São Francisco de Assis

A História do Perdão de Assis

A pouca distância de Assis, antiquíssima cidade da Úmbria, foi edificada em 352 uma pequena capela de quatro piedosos eremitas vindos da Palestina e foi dedicada à Virgem Santíssima. No século VI, esta capela foi dada aos Monges Beneditinos do Monte Subásio, os quais, ampliaram e embelezaram-na. Ali, com as 'porções de terras' que tinham, veio o nome Porciúncula, ou seja, "porçãozinha" ou "pequena porção" [de terras]. Em seguida pois, pela frequente aparição dos Anjos, foi chamada de Santa Maria dos Anjos.
Igrejinha de Porciúncula
Igreja de Porciúncula
O Seráfico Pai São Francisco de Assis, quando tomou a sua vida santa, vendo o quanto abandonada e decaída aquela capela, reparou-a pela fervente devoção que tinha pela Mãe de Deus, da qual lhe foi revelado que aquela igrejinha lhe era querida, de modo especial entre todos aqueles consagrados em seu Nome. Em seguida, São Francisco ganhou-a do Abade Teobaldo, monge beneditino, e ali se retirou com os seus companheiros, quando foi forçado a abandonar o Tugúrio de Rivotorto.

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Festa de Santo Afonso Maria de Ligório

Santo Afonso Maria de Ligório

Timenti Dominum bene erit in extremis - “Aquele que teme o Senhor será feliz no fim” (Eclo 1, 13)

Sumário. Afiguremo-nos que presenciamos a morte de Santo Afonso. Morre todo desapegado dos bens terrestres, com perfeita paz de consciência, com certeza da glória eterna, assistido por grande número dos seus filhos espirituais, e sobretudo, consolado pela doce presença da Santíssima Virgem. Ó morte preciosa! Se desejamos uma morte semelhante à do Santo, imitemos a sua vida. Sejamos devotos de Jesus Sacramentado e de Maria Santíssima, e, à imitação do Santo, procuremos promover estas devoções também nos outros.

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Não se perdoa a todos igual número de pecados

Não perca seu tempo em adiar a Confissão de teus pecados!

Omnia in mensura et numero et pondere disposuisti - “Dispuseste todas as coisas com medida e conto e peso” (Sb 2, 21)

Sumário. Apesar de ser infinita a misericórdia de Deus, não perdoa todavia a todos um número igual de pecados. A um perdoa cem pecados, a outro mil; aquele outro, porém, será condenado ao inferno depois do segundo pecado. E quantos não há a quem Deus condenou logo depois do primeiro pecado? Quando, pois, o demônio nos tenta a pecar mais uma vez, digamos: Quem sabe, se depois terei tempo para confessar bem?... Quem sabe se este novo pecado não completa o número, e então serei abandonado por Deus e perdido para sempre?

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