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Author page: Gabriel

Cristo, razão e esperança da Igreja

Por Dom Henrique Soares da Costa Diante de algumas situações da Igreja atual, estava eu pensando nos cristãos das origens, nos católicos dos primeiros séculos, nossos antepassados: de fora, perseguições do Império Romano; de dentro, as divisões e as decepções com irmãos que, perseguidos, renegavam a fé... Isto mesmo: a Igreja sempre viverá em meio a tribulações, a fracassos, a perseguições e escândalos. Nunca terá na terra o que terá somente no Céu: a paz da fidelidade perene de seus filhos e do gozo eterno da Glória... Pensei, então: Os verdadeiros católicos não são católicos por causa da Igreja, mas por causa do Cristo fidelíssimo, que nos amou até a cruz e nos deu a Sua Igreja como Mãe e canal de Sua graça. Certamente que os escândalos, o relativismo, o mundanismo, a crise de fé de tantos ministros ordenados e religiosos, o mau exemplo de quem deveria ser presença viva de Cristo – tudo isto nos entristece; no entanto, se compreendermos bem o que é a Igreja, se tivermos os olhos e o coração fixos no Cristo, então todas essas realidades negativas em nada tirarão a nossa paz...

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Do zelo da salvação das almas que devem ter os religiosos

Congregação do Santíssimo Redentor, os Redentoristas
Congregação do Santíssimo Redentor, os Redentoristas

Recupera proximum tuum secundum virtutem tuam - “Assiste ao teu próximo segundo as tuas forças” (Eclo 29, 27)

Sumário. Quem ama muito o Senhor, não se contenta de ser só em amá-Lo; desejaria atrair todo o mundo ao seu amor. E que maior glória para o homem, que ser cooperador de Deus na grande obra da salvação das almas? Correspondamos, pois, à nossa sublime vocação, abrasando-nos sempre mais de santo zelo, dirijamos para este fim todos os nossos empenhos. Deste modo, à medida que socorrermos as almas do nosso próximo, asseguraremos a nossa própria salvação, e obteremos um lugar alto no paraíso.

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Paz do justo na hora da morte

A paz de um justo na hora da morte

Confira as importantes advertências de Santo Afonso para bem aproveitar esta obra!

CONSIDERAÇÃO IX

Justorum animae in manu Dei sunt; non tanget illos tormentum mortis; visii sunt oculis insipientium mori, illi autem sunt in pace - "As almas dos justos estão na mão de Deus e não os tocará o tormento da morte. Pareceu aos olhos dos insensatos que morriam; mas eles estão em paz" (Sb 3, 1)

PONTO I

Justorum animae in manu Dei sunt. Se Deus tem em suas mãos as almas dos justos: quem é que poderá lhas arrebatar? Certo é que o inferno não deixa de tentar e perseguir os próprios Santos na hora da morte, mas Deus, — diz Santo Ambrósio, — não cessa de assisti-los, aumentando seu socorro à medida em que cresce o perigo de seus servos fiéis. O servo de Eliseu ficou consternado quando viu a cidade cercada de inimigos. Mas o Santo animou-o, dizendo: “Não temas, porque há mais gente conosco que da parte deles” (4Rs 6,16), e em seguida mostrou-lhe um exército de anjos enviados por Deus para a sua defesa. O demônio não deixará de tentar o moribundo, mas acudirá também o Anjo da Guarda para confortá-lo; virão os santos protetores; virá São Miguel, destinado por Deus para a defesa dos servos fiéis, no combate derradeiro; virá a Virgem Santíssima, e acolhendo sob o seu manto quem foi seu devoto, derrotará os inimigos; virá Jesus Cristo mesmo a livrar das tentações essa ovelha inocente ou penitente, cuja salvação lhe custou a vida.

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O homem e o vício da impureza

Escravo dos Vícios

16º Domingo depois de Pentecostes

Meditação para a Tarde do mesmo dia

Sumário. O hidrópico de que fala o Evangelho é figura do libidinoso, por duas razões. Primeiro, assim como o hidrópico, quanto mais bebe, mais sede tem, assim o desonesto nunca se sacia de pecar. Segundo, porque a impureza, por causa da cegueira de espírito e do endurecimento da vontade que acarreta, é tão incurável como a hidropisia. Infeliz do que se deixa dominar por este vício! Todavia não desespere, visto que para Deus nada é impossível.

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O homem hidrópico e o cristão ambicioso

Soberba

16º Domingo depois de Pentecostes

Ecce homo quidam hydropicus erat ante illum - “Eis que diante dele estava um hidrópico” (Lc 7, 12)

Sumário. O hidrópico, de quem fala o Evangelho, é figura de um cristão que se deixa dominar por uma paixão qualquer e particularmente pelo desejo das honras. Com efeito, o soberbo nunca acha a paz, porque nunca se vê tratado conforme o vão conceito que faz de si mesmo. Se por desgraça nos achamos infectados desta hidropisia espiritual, representemo-nos Nosso Senhor, e contemplemo-Lo reduzido como foi por nosso amor a ser o último dos homens; e envergonhados da nossa ambição, digamos-lhe: Ó Jesus manso e humilde de Coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso.

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Maria Santíssima, modelo de Mortificação

Maria Santíssima, modelo de Mortificação

Manus meae stillaverunt myrrham, et digiti mei pleni myrrha probatissima - “As minhas mãos destilaram mirra, e os meus dedos estavam cheios da mirra mais preciosa” (Ct 5, 5)

Sumário. Na Santíssima Virgem tudo estava em perfeita harmonia, porque estava isenta do pecado original e cheia de graça. A carne obedecia prontamente ao espírito; e o espírito a Deus. Contudo ela foi tão amante da mortificação que se tornou um modelo perfeito desta virtude. Quanto mais mortificados não devemos ser nós que temos tantas más paixões a exprimir e quiçá tantas culpas a expiar. E somos tão delicados e tão amantes de nossa comodidade. A continuarmos assim, como nos poderemos gloriar de ser filhos de Maria?

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Jesus, homem de dores

Virum dolorum et scientem infirmitatem - “Um homem de dores e experimentado nos trabalhos” (Is 53, 3)

Sumário. Se queres ver um homem de dores, olha para Jesus Cristo sobre a cruz. Ei-Lo apoiando-se com todo o peso do corpo sobre as chagas das mãos e dos pés trespassados; cada um dos membros sofre a sua dor particular sem alivio algum. Pois bem, se para a nossa Redenção bastava uma só lágrima e Jesus, porque é que ele quis sofrer tanto? É para agora temo-Lo amado tão pouco; temo-Lo mesmo ofendido tantas vezes! Permaneceremos sempre tão ingratos?

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Do sagrado Viático

Sagrado Viático

Ambulavit in fortitudine cibi illius... usque ad montem Dei - “Com o vigor daquela comida caminhou... até o monte de Deus” (3 Rs 9, 8)

Sumário. Considera, meu irmão, que mais cedo ou mais tarde te acharás nas angústias terríveis da morte. Feliz de ti se tiveres sido devoto a Jesus sacramentado! Acedendo a teu desejo, virá então a visitar-te em tua casa, e não somente para te assistir e defender, senão ainda para te alimentar com a sua carne, e servir-te de guia no caminho do céu. Para obteres tão preciosa graça, renova muitas vezes o protesto de querer receber os sacramentos na vida e na morte. Quando comungares, faze-o por modo de Viatico, e recomenda cada dia a Deus os pobres moribundos.

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Felicidade eterna do céu

Todos os Santos

Beati qui habitant in domo tua, Domine; in saecula saculorum laudabunt te - “Bem-aventurados, Senhor, os que moram na tua casa; pelos séculos dos séculos te louvarão” (Sl 83, 5)

Sumário. No céu a alma verá Deus face a face, conhecerá todas as disposições admiráveis da divina Providência para sua salvação e verá que o Senhor a abraça e a abraça sempre como filha querida; pelo que a alma se embriagará de tal amor, que não pensará mais senão em amar seu Deus. Será esta a sua eterna ocupação: amar o bem infinito que possui, louvá-Lo e bendizê-Lo. Quando nos sentirmos oprimidos pelas cruzes, levantemos os olhos ao céu, e lembremo-nos de que nos está reservada sorte igual, se ficarmos fiéis a Deus.

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Deus é Misericordioso, mas também Justo

Cristo, Rei do Universo

Misericordia enim et ira ab illo cito proximant, et in peccatores respicit ira illius - “A sua misericórdia e a usa ira chegam rapidamente, e em sua ira olha para os pecadores” (Eclo 5, 7)

Sumário. De dois modos o demônio engana os homens e arrasta muitos consigo ao inferno. Depois do pecado arrasta-os ao desespero, por meio da justiça divina; e antes do pecado excita-os a cometê-lo pela esperança da divina misericórdia. Se quisermos desfazer a arte do inimigo, façamos o contrário: depois do pecado, confiemos na misericórdia divina, mas, antes do pecado, temamos a sua justiça inexorável. Como poderia confiar na misericórdia de Deus quem abusa da mesma misericórdia para o ofender?

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