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Author page: Gabriel

Natal: não é a festa do aniversário de Jesus!

Por Dom Henrique Soares da Costa Alguns pensam que celebrar o Natal é comemorar o aniversário de Jesus; alguns chegam até a cantar “parabéns pra você”! Coisa totalmente fora de propósito, contrária ao sentimento da Igreja e fora do sentido da celebração dos cristãos... Então, se não celebramos o aniversário de Jesus, o que fazemos no Natal? Antes de tudo é necessário entender o que é a Liturgia, a Celebração da Igreja.

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História da Igreja 3ª Época: Capítulo I

Maomé e sua religião

Nasceu este famoso impostor em Meca, cidade da Arábia, de família pobre, de pai gentio e mãe judia. Errando em busca de fortuna, encontrou-se com uma viúva negociante em Damasco, que o nomeou seu procurador e mais tarde casou-se com ele. Como era epilético, soube aproveitar-se desta enfermidade para provar a religião que tinha inventado e afirmava que suas quedas eram outros tantos êxtases, durante os quais falava com o arcanjo Gabriel. A religião que pregava era uma mistura de paganismo, judaísmo e cristianismo. Ainda que admita um só Deus, não reconhece a Jesus Cristo como filho de Deus, mas como seu profeta. Como dissesse com jactância que era superior ao divino Salvador, instavam com ele para que fizesse milagres como Jesus fazia; porém ele respondia que não tinha sido suscitado por Deus para fazer milagres, mas para restabelecer a verdadeira religião mediante a força.

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História da Igreja 2ª Época: Capítulo VIII

São Gregório o Grande

São Gregório I, chamado o Grande por sua extraordinária santidade, eloquência e sabedoria, nasceu em Roma de pais nobres e ricos. Por seu admirável talento ocupou os principais cargos do Estado: conhecendo porém que as ocupações mundanas lhe roubavam os afetos do coração, renunciou a todas as suas dignidades, vendeu a todos os bens, distribuiu o total entre os pobres e outras obras de caridade abraçando a vida monástica. Era tão grande sua humildade, que foi necessário obrigá-lo, para se ordenar sacerdote. Tendo falecido em uma peste o Papa Pelágio II, os Romanos unânimes elegeram a Gregório para suceder-lhe. Espantado este ao ouvir tal noticia, fugiu e foi esconder-se em um bosque; mas uma coluna de fogo descobriu ao po­vo romano, e por último se viu obrigado a aceitar a dignidade pontifícia. Ano 590.

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História da Igreja 2ª Época: Capítulo VII

São Bento e o monte Cassino

A vida monástica iniciada por São Paulo primeiro eremita e alentada, propagada e vinculada a determinadas regras por Santo Antão na Tebáida, aplicada ao clero por São Eusébio de Vercelli e espalhada na África por Santo Agostinho, recebeu por obra de São Bento na Itália e em toda a Europa ocidental, um regulamento fixo e uma difusão assombrosa. Este astro luminoso da Igreja nasceu em Núrcia no ducado de Spoleto. Enviado a Roma para seguir seus estudos encheu-se de tal espanto vendo a corrupção de seus companheiros, que na idade de quinze anos decidiu-se a abandonar o mundo e a retirar­-se em uma profunda caverna a quarenta milhas da cidade. Deus, porém, que o destinava para maiores coisas, permitiu que o encontrassem muitos de seus companheiros e condiscípulos que atraídos por sua virtudes e milagres, iam em grande número visitá-lo. As famílias romanas se consideravam ditosas em confiar-lhe a educação de seus filhos, e lhe consagravam tanto afeto que já não queriam separar-se dele; por isso teve de edificar doze mosteiros para os receber. (Ano 528). O mais célebre entre estes é o do Monte Cassino, no reino de Nápoles, centro da ordem de São Bento. Quando se estabeleceu ali o Santo, ainda existia sobre o monte um templo dedicado a Apolo, deus adorado pelos habitantes daqueles arredores. São Bento quebrou o ídolo e o altar e converteu aquele povo à verdadeira fé. Ano 529.

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História da Igreja 2ª Época: Capítulo VI

São Máximo de Turim

São Máximo bispo de Turim, é muito conhecido na história pela santidade de sua vida, por seus escritos e sobretudo por seus sermões, que constituem ainda agora um dos ornamentos do breviário romano. Combateu. com ardor os erros de Nestório e de Eutiques, e era tido em tão alta estima, que no Concílio romano, celebrado sob o Papa Hilário, sucessor de São Leão, ocupava o primeiro assento depois do Pontífice. Trabalhou muito para não permitir que a heresia invadisse o Piemonte, e para desarraigar a superstição dos pagãos, que ainda existiam em Turim, e lugares vizinhos. Era tão caritativo para com os pobres que, se algum estrangeiro perguntasse pela casa do bispo, respondiam-lhe que podia entrar com confiança na casa que visse rodeada de mendigos, pois essa seria certamente a casa do bispo. Sustentava e promovia uma terníssima devoção para com a Mãe de Deus e falava dela com muito zelo em seus sermões, afirmava que esta fora achada digna de ser morada do Filho de Deus antes por sua graça original do que por suas virtudes. Conta-se este santo entre os mais doutos escritores da Igreja. Descansou no Senhor no ano 474 mais ou menos.

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História da Igreja 2ª Época: Capítulo V

Donatistas e Santo Agostinho

Os Donatistas que tinham sido condenados solenemente no Concílio de Latrão, no pontificado de São Melquíades, sossegaram por algum tempo; porém pouco depois voltaram mais furiosos que antes. Apoderaram-se a mão armada das igrejas, saquearam e destruíram os altares e os demais objetos sagrados, e sua impiedade chegou até batizarem de novo, e à força a os que já tinham sido batizados, tratando cruelmente os que não queriam consentir nisso. A Providência, porém, suscitou, na pessoa de santo Agostinho, um bispo esclarecido por sua santidade e doutrina, que devia vencê-los juntamente com outros hereges. Nasceu em Tagaste cidade da África no ano 354, e durante a juventude levou uma vida desregrada. Deus, porém, que o chamava para grandes coisas, ouviu as orações de sua mãe Santa Monica, e o atraiu a si de um modo extraordinário.

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Meditação para o IV Domingo do Advento

Por Dom Henrique Soares Estamos às portas do Santo Natal. Eis o que vamos contemplar nos ritos, palavras e gestos da sagrada liturgia: o Verbo eterno do Pai, o Filho imenso, infinito, existente antes dos séculos, fez-Se homem, fez-Se criatura, fez-Se pequeno e veio habitar entre nós. Sua vinda ao mundo salvou o mundo, elevou toda a natureza, toda a criação. Mas, atenção: a Palavra de Deus hoje nos diz que este acontecimento imenso, fundamental para a humanidade e para toda a criação, passou pela vida simples e humilde de um jovem carpinteiro e de uma pobre menina-moça prometida em casamento numa aldeia perdida e pobre das montanhas da Galileia. O Deus infinito dobrou-Se, inclinou-Se amorosamente sobre a pequena e pobre realidade humana para aí fazer irromper o Seu plano de amor! Acompanhemos piedosamente o Evangelho deste Quarto Domingo do Advento.

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A Virgem santa: humilde e confiante, como virgem e mãe

Maria é bem-aventurada, como lhe diz sua parenta Isabel, não apenas porque Deus a olhou, mas porque acreditou. A sua fé é o mais belo produto da bondade divina. Mas, foi necessário que a arte inefável do Espírito Santo pousasse sobre Ela, para que tanta grandeza de alma se unisse a tanta humildade no segredo do seu coração virginal. A humildade e a grandeza de alma de Maria são, como a sua virgindade e a sua fecundidade, semelhantes a duas estrelas que se iluminam mutuamente, porque em Maria a profundidade da humildade em nada prejudica a generosidade da alma, e reciprocamente. Julgando-se a si mesma de forma tão humilde, Maria nem por isso foi menos generosa na sua fé na promessa que lhe tinha sido feita pelo anjo.

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Uma consciência, um grito

Nascimento do Menino Jesus
Por Dom Henrique Soares da Costa A Igreja de Cristo está vivendo o santo Tempo do Advento, quatro semanas que nos preparam para o Natal do Senhor e nos recordam que Ele virá um Dia. No século XII, pregando aos seus monges neste tempo de Advento, São Bernardo de Claraval, falava em três vindas de Cristo: aquela na humildade de nossa humana condição, em Belém; aquela gloriosa, como Juiz, que aguardamos para o final dos tempos e mais uma: aquela vinda pequena e escondida, de cada dia. Isso mesmo: Ele vem vindo, vem vindo sempre: nas situações, nas pessoas, na Sua Palavra santa e, sobretudo, na Eucaristia. Sabemos reconhecê-Lo? Sabemos acolhê-Lo? Sabemos abrir-Lhe nosso coração e nossa vida?

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