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Author page: Gabriel

Momento da morte

Si ceciderit lignum ad austrum aut ad aquilonem, in quocumque loco ceciderit, ibi erit - “Se a árvore cair para o sul ou para o norte, em qualquer lugar onde cair, aí ficará” (Ecle 11, 3)

Sumário. É uma verdade da fé que a morte é um momento de que depende a eternidade. Quem a errar então, tê-la-á errado para sempre, sem esperança de remédio. Se cremos nesta verdade, porque não tomamos a resolução de nos afastarmos de todo o perigo e de tomar todas as providências para nos assegurarmos uma boa morte? Nenhuma cautela será demasiada para nos assegurarmos a vida eterna! Lembremo-nos de que os dias da nossa vida são outras tantas graças que Deus nos concede para o ajuste das contas, antes que venha o momento terrível.

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A Vítima Divina

Meditação para Dia 22 de Fevereiro

1. a) "Se o deixarmos... virão os romanos". Os inimigos de Jesus, reunidos contra Ele em conselho, assim falam, não por temor, mas por hipocrisia. Bem sabem que Jesus não aspira nenhuma poder temporal. A inveja tem sempre o que censurar, ora exagerando o que há, ora inventando onde nada encontra. És, de todo, livre de tão indigno e repugnante vício? b) Os judeus mais tarde sofreram o justo castigo que com sua iniquidade procuravam afastar de si: vieram os romanos a destruir a cidade e exterminar seu povo. O mesmo Deus ainda hoje vive e pagará o bem e o mal, segundo cada um merecer.

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Paciência de Deus em esperar que o pecador faça penitência

Propterea, expectat Dominus, ut misereatur vestri - “Por isso o Senhor espera, para ter misericórdia de vós” (Is 30, 18)

Sumário. A paciência de que o Senhor usa para com os pecadores, esperando que façam penitência, é tão grande, que, no dizer de Santo Agostinho, se não fosse Deus, pareceria que falta à justiça. A misericórdia de Deus impede continuamente as criaturas, que por natural instinto quiseram vingar as injúrias feitas ao Criador; e ao mesmo tempo dispensa-lhe toda sorte de graças, a fim de conduzi-los à resipiscência. Parece que teimosamente lutamos com Deus: nós provocando os seus castigos; Deus oferecendo-nos o perdão. Mas continuará sempre assim? A paciência irritada afinal torna-se furor!

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O Inocente é odiado

Meditação para Dia 21 de Fevereiro

1. "Reuniram-se os pontífices e os fariseus em conselho". Corresponderam seus conselhos à ilustração de sua posição social? Oh! Não. Invejosos do poder e da santidade de Jesus, deliberaram sobre as medidas a tomar contra Ele. Tal a recompensa dada a Jesus, o benfeitor de sua nação o último recurso dos doentes e pecadores. Que sentença poderá Ele esperar dos homens que o odeiam com todas as fibras do coração?... Não te exasperes, entretanto, contra os judeus e sim contra ti. Os teus pecados também pagam com ingratidão ao teu benfeitor, obrigando-o a sofrer para te salvar, se já o não tivesse feito.

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Necessidade da oração mental

Desolatione desolata est omnis terra; quia nullus est qui rerogitet corde - “Toda a terra está inteiramente desolada, porque não há nenhum que considere no seu coração” (Jer 12, 11)

Sumário. Afeiçoemo-nos à oração mental e nunca a deixemos de fazer. É ela necessária, para que tenhamos luz na viagem que estamos fazendo para a eternidade e também para que conheçamos os nossos defeitos e os emendemos. Assim como sem a oração mental, não faremos bem a vocal, à qual estão ligadas as graças, assim igualmente nos faltará a força para vencer as tentações e praticar as virtudes. Infeliz, portanto, da alma que não faz oração mental; ela não precisa de demônios para lançá-la no inferno, visto que de si mesma nele se precipita.

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Meditação para 7º Domingo do Tempo Comum

Por Dom Henrique Soares da Costa Caríssimos irmãos no Senhor, mais uma vez a liturgia sagrada nos reúne para a santa Eucaristia dominical, na qual encontramos o Ressuscitado, alimentamo-nos da Sua Palavra e nutrimo-nos do Seu Corpo sagrado. Com efeito, Ele está conosco, Ele nos fala, Ele se dá a nós, totalmente! Ouvir o Senhor, alimentar-se Dele - pensai bem -, significa abrir-se para Ele porque Nele cremos. É isto crer, meus caros: viver abertos de verdade para o Senhor, deixando que Ele plasme a nossa vida, ilumine os nossos caminho, vá invadindo e transformando toda a nossa existência, em todos os seus aspectos! Se pensarmos bem, é a uma atitude assim que a Palavra de Deus hoje nos convida.

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Deus Justo – Deus Misericordioso

Meditação para Dia 20 de Fevereiro

1. A Santíssima Trindade resolveu sobre a sorte da humanidade merecedora da morte eterna. A infinita Justiça alegou a excepcional malícia que houve no pecado, ofensa da criatura ao Criador, feita sem o impulso das paixões; alegou a facilidade com que podia ser observado o mandamento, a dura pena previamente ameaçada e a sorte dos anjos caídos. O que teríamos para alegar em nossa defesa? Nada.
"Se olhardes, Senhor, para as nossas iniquidades, quem poderá, Senhor, subsistir em vossa presença?"
Teme o pecado e foge-o.

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A parábola do fermento e os efeitos da graça santificante

6º Domingo depois da Epifania

Simile est regnum coelorum fermento - “O reino dos céus é semelhante ao fermento” (Mt 13, 33)

Sumário. Nesta parábola do fermento os santos Padres veem uma figura da caridade, isto é, da graça santificante. Assim como a levedura penetra toda a massa, levanta-a e lhe dá sabor; assim a graça divina tira da alma a friúra do pecado e, excitando nela santos afetos, torna-a digna de amizade de Deus. Mais: faz com que a alma seja a morada do Espírito Santo, sua filha, sua esposa. Lancemos um olhar sobre nossas almas: estão elas ornadas da graça santificante?

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Jesus, Manso e Humilde de Coração

Meditação para Dia 19 de Fevereiro

1. Em Nazaré Jesus dá o mais sublime exemplo de humildade. Embora fosse Deus, dispensou as honras que lhe eram devidas, não fez uso do poder de operar milagres, para não atrair os olhos humanos. Contentou-se em se ocupar com trabalhos manuais, rezar e sofrer por nossa salvação. Que contraste entre Ele e ti! Não desejas, muitas vezes, atrair para ti a atenção do mundo? Nunca te afliges, quando não te apreciam tanto quanto julgas merecê-lo?

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Quanto os religiosos devem confiar no patrocínio de Maria

Ego diligentes me diligo: et qui mane vigilante ad me, invenient me - “Eu amo os que me amam: e os que vigiam desde a manhã por me buscarem, achar-me-ão” (Pr 8, 17)

Sumário. Se a divina Mãe ama todos os homens com tão grande afeto, que nenhum outro lhe seja superior, ou mesmo igual, quanto mais não amará os religiosos, que sacrificaram a liberdade, a vida e tudo ao amor de Jesus Cristo? Ponhamos, pois, toda a nossa confiança em tão boa Mãe. Provemos-lhe a nossa devoção, honrando-a fervorosamente e fazendo com que os outros também a honrem. Um religioso que não tem para com nossa Senhora uma devoção especial, perseverará dificilmente.

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