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Author page: Gabriel

A Cura de Dez Leprosos

Meditação para o Dia 17 de Novembro

1. "E, entrando em uma aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, que pararam ao longe e levantaram a voz, dizendo: 'Jesus, Mestre, compadece-te de nós'". Lança um olhar sobre tua alma, talvez cheia de faltas e pecados, qual lepra espiritual. Se nada perceberes, pior para ti. Os santos encontraram em si faltas e manchas, e tu de tudo te julgas isento? Convence-te de teu mísero estado e recorre àquele que unicamente pode salvar-te. Oxalá que a lepra de tua alma não se torne incurável por adiares tanto uma conversão séria!

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As Indulgências

Santo Rosário, uma obra indulgenciada para sufragar as Almas do Purgatório

Que são as indulgências?

Meditação para o dia 16 de Novembro

Entende-se por indulgência a remissão ou perdão das penas temporais devidas a Deus pelos pecados já perdoados em quanto à culpa, remissão concedida pela Igreja pela autoridade eclesiástica fora do Sacramento da Penitência. As penas eternas são perdoadas ao pecador que faz penitência, mas nem sempre as penas temporais. Há necessidade de fazer penitência e sofrer um pouco em reparação dos pecados cometidos. Daí a pena temporal pelos pecados. Ora, a Igreja que recebeu o poder de perdoar a pena eterna, muito mais o tem para remir da pena temporal. “Tudo o que ligares na terra, será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu”, disse Jesus a Pedro. Na Igreja primitiva os fiéis recebiam grandes penitências pelos seus pecados acusados. Havia penitências públicas bem duras e longas. Jejuns a pão e água por vários dias na semana e por alguns anos. Em crimes mais graves como o homicídio, por exemplo, o penitente fazia doze e mais anos de penitências públicas, algumas das quais bem humilhantes. Nas faltas mais leves, o jejum de quarenta dias (uma quarentena). Depois, com o tempo, atendendo à fraqueza humana e aos tempos, a Igreja permitiu que as penitências públicas fossem substituídas por esmolas, cruzadas, peregrinações e outras obras que serviam para expiação dos pecados. As penas canônicas foram substituídas pelas indulgências concedidas aos que fizessem algumas boas obras ou atos de piedade. Quando eram perdoadas todas as penitências, era a indulgência plenária, e quando uma parte, a indulgência parcial. Assim, quando se diz uma indulgência plenária quer dizer que o fiel lucra um perdão de todas as penitências que deveria fazer pelos seus pecados e os castigos que deveriam merecer suas faltas com penas temporais. Uma indulgência de cem dias, por exemplo, se entende que deveria fazer cem dias de penitências por seus pecados e com uma oração recitada piedosamente ou outra boa obra pode satisfazer esta dívida que tem para com Deus.

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“Perdoai-nos as nossas Dívidas”

Meditação para o Dia 16 de Novembro

1. "O reino dos céus é comparado a um homem que quis tomar contas a seus servos. Ao tomar contas, apresentou-se um que lhe devia dez mil talentos". Quantia enorme! Tu, entretanto, deves ainda mais, porque não há divida maior que a do pecado. Por ti, jamais poderás pagá-la. Que seria de ti, se Deus não se compadecesse? Como o rei ao servo, assim Deus a ti já muitas vezes perdoou toda a dívida. Aos anjos, que pecaram só uma vez, não perdoou. Não mereceste, entretanto, sorte igual? Onde tua gratidão?

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Penitência pelos Mortos

São Jerônimo fazendo Penitência
São Jerônimo fazendo Penitência

Um meio de Socorrer as Almas

Meditação para o dia 15 de Novembro

Somos obrigados a fazer penitência se quisermos salvar nossa alma. Só há dois caminhos para entrar no céu: o da inocência e o da penitência. Nosso Senhor dos adverte:

“Se não fizerdes penitência, todos vós igualmente perecereis”

Ora, a penitência, além de nos ser necessária, é muito meritória, e a podemos aplicar em sufrágio das pobres almas do purgatório. Tiraremos duplo proveito: nossa santificação e o alívio das almas sofredoras. O sofrimento junto com a prece tem uma eficácia extraordinária para alcançar de Deus todas as graças. Outrora, vemos na Escritura, quando os Profetas e o povo de Deus desejavam obter do céu misericórdia ou graças, entregavam-se aos jejuns, cilícios e austeridades. Nossa penitência aqui é muito meritória. Soframos pelos mortos!

“Aliviemos as almas do purgatório, diz São João Crisóstomo, aliviemo-las por tudo o que nos penaliza, porque Deus tem cuidado em aplicar aos mortos os méritos dos vivos”

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O Maior no Reino do Céu

Meditação para o Dia 15 de Novembro

1. "Naquela hora chegaram-se a Jesus os seus discípulos, dizendo: Quem julgas tu que é o maior no reino do céu?". Até os apóstolos são tentados pela ambição e pelo orgulho, vícios que todos herdamos dos primeiros pais. Não herdaste o mesmo mal? Não queres parecer mais do que és, sobressaindo sempre e querendo levar a palma em tudo? Com que direito? Pecaste menos que outros? Correspondeste melhor do que eles às graças que Deus, sem teu mérito, te deu? Não deverás prestar conta rigorosa de tudo?

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A Oração pelos Mortos

Sacerdotes rezando pelas Almas do Purgatório no cemitério

Saudade e Oração

Meditação para o dia 14 de Novembro

Não julguemos que lembrar nossos mortos é ter apenas deles uma saudade que aos poucos vai decrescendo em intensidade, à medida que passam os anos. Chorar nossos mortos e perpetuar-lhes a lembrança no mármore, na tela, no livro é permitido, sim. Porém, não fiquemos só nisto. Juntemos à saudade a oração. Não basta chorar, precisamos orar. E nunca se precisa tanto de oração como depois da morte. No purgatório as pobres almas estão como o paralítico da piscina que dizia a Jesus:

Hominem non habeo! Senhor, eu não tenho um homem que me lance na piscina para ser curado

Dependem aquelas almas santas de nossos sufrágios, de nossas orações e sacrifícios. Deus as entregou à nossa caridade. Sempre é eficaz a nossa oração pelas almas.
“É infinitamente mais útil e eficaz a oração pela libertação dos defuntos que padecem no purgatório, que a oração pelos pecadores da terra, cuja perversidade e más disposições paralisam os esforços para os salvar. As santas almas não põem obstáculo algum à eficácia das orações que por elas fazemos”
Tal é a opinião do piedoso oratoriano Pe. Faber.

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Jesus pagando Impostos

Meditação para o Dia 14 de Novembro

1. "Chegaram-se a Pedro os que cobravam o tributo de duas dracmas e lhe disseram: Vosso Mestre não paga as duas dracmas? Respondeu: Sim". Exigiram de Jesus o que Ele não estava obrigado a dar. Não fazes o mesmo quando pecas, seja grave, seja levemente? Exiges que Deus te conserve a liberdade de ação, o uso de teus membros e ainda que te perdoe e te satisfaça. Não é isto abusar de sua bondade? Jesus quis pagar o que não precisava dar. Ai de ti, se Ele se limitasse a ser justo. Quanto já agradeceste à Sua misericórdia infinita?

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A Santa Comunhão pelos Mortos

Santa Comunhão e as Almas do Purgatório

Depois da Santa Missa...

Meditação para o dia 13 de Novembro

Sim, depois da Santa Missa, não há sufrágio melhor e mais poderoso para socorrer as pobres almas que a Santa Comunhão. Escreveu São Boaventura:

“Que a caridade te leve a comungar, porque nada há tão eficaz para proporcionar descanso aos que padecem no purgatório”

É verdade que a Eucaristia como alimento espiritual é destinada aos vivos. É o cibus viatorum — alimento dos viajores, no expressivo e belo dizer da Liturgia. Tem por fim sustentar a alma na peregrinação terrena, fortificá-la na luta contra os inimigos. Como pode ser um auxílio e sufragar os mortos? Discutiram os teólogos esta questão, mas todos estão de acordo que muito mérito e muitas obras boas faz quem recebe o Corpo de Cristo e esta união íntima da alma com seu Deus a torna mais agradável e mais poderosa para interceder pelos mortos, e torna a Comunhão um dos mais poderosos e úteis sufrágios depois da Santa Missa. Dizia Tobias:

“Põe o teu pão e o teu vinho sobre a sepultura do justo”

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Falta de Fé

Meditação para o Dia 13 de Novembro

1. Os discípulos não conseguiram curar um aluado que o pai lhes apresentara, pelo que Jesus exclamou:

"Ó geração incrédula e perversa, até quando hei de estar convosco? Até quando vos hei de suportar?"

Não tem Jesus motivo para te dirigir, por tua falta de fé, igual censura? Maiores são as graças e os benefícios que recebestes de Deus, do que os que foram dados aos judeus; és, pois, ainda mais culpado pelo abuso. Onde o progresso espiritual que deverias registrar de confissão em confissão? Onde o aumento de fervor em tuas comunhões?

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A Santa Missa e o Purgatório

Santa Missa e o Sufrágio pelas Almas do Purgatório

O Maior dos Sufrágios

Meditação para o dia 12 de Novembro

Incontestavelmente, não há maior nem mais poderoso e eficaz sufrágio que possamos oferecer a Deus pelos defuntos que a Santa Missa. A Igreja não definiu muita coisa sobre o purgatório, mas o essencial das suas definições está nestes dois princípios, duas verdades de fé que somos obrigados a crer se quisermos pertencer ao grêmio da Igreja de Nosso Senhor, porque, do contrário, o anátema pesará sobre os descrentes: O Concilio de Trento define a existência do purgatório, como já vimos, e uma segunda definição: Se alguém disser que o Santo Sacrifício da Missa não deve ser oferecido pelos vivos e os mortos, pelos pecados, penas e satisfações, seja anátema (1). Eis aí o sufrágio por excelência, o verdadeiro sufrágio que podemos oferecer a Deus pelos nossos mortos, na certeza de que é sempre eficaz e poderoso. No Sacrifício do Altar se oferece a grande Vítima e o Sacrificador é o próprio Cristo Senhor Nosso. É o mesmo sacrifício do Calvário. Tem o mesmo mérito da Cruz. Donde se conclui que as almas do purgatório recebem da Santa Missa o mesmo tesouro do Sangue Preciosíssimo de Nosso Senhor derramado na cruz e pela nossa salvação. Pode haver maior sufrágio que a Missa? Distinguem-se quatro frutos principais do Santo Sacrifício: Um fruto geral, aplicado a todos os fiéis vivos e defuntos não separados da Comunhão da Igreja; um fruto especial, aplicado aos que assistem atualmente a Santa Missa; um fruto especialíssimo aos que mandam celebrar a Santa Missa, e um fruto ministerial, que pertence ao celebrante e é inalienável.

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