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Author page: Gabriel

A Conclusão e o Ramalhete Espiritual

Parte II Capítulo VII

Afinal, deve-se terminar a meditação por três atos que requerem uma profunda humildade. O primeiro é agradecer a Deus por nos ter dado profundo conhecimento de Sua misericórdia ou de outra de Suas perfeições, assim como pelos santos afetos e propósitos que Sua graça incutiu em nós. O segundo consiste em oferecer à Sua divina majestade toda a glória que pode provir de Sua misericórdia ou duma de Suas perfeições, ofertando-lhe também todos os nossos afetos e resoluções, em união com as virtudes de Jesus Cristo, Seu Filho, e dos merecimentos de Sua morte.

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Sejamos Resignados na Doença

Meditação para o Dia 30 de Janeiro

Esta resignação é tão agradável a Deus que, em pouco tempo de doença, enriquece a alma de mais tesouros de graças do que, em saúde, mil obras de zelo e caridade.

"O que glorifica a Deus, diz Santo Afonso, não são as nossas obras, mas a nossa resignação e conformidade da nossa vontade com a do Senhor!"

Sofrer como Jesus Cristo não é sofrer, dizia outro santo. A doença nos abate e leva ao desânimo. Almas piedosas se sentem como que abandonadas por Deus, acabrunhadas, tristes.

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Terceira parte da Meditação: Os Afetos e as Resoluções

Parte II Capítulo VI

Por esta viva atenção de sua mente, a meditação excita na vontade inúmeras moções boas e santas, como o amor de Deus e ao próximo, o desejo da glória celeste, o zelo pela salvação das almas, o ardor para imitar a vida de Jesus Cristo, a compaixão, a admiração, a alegria e o temor de desagradar a Deus, o ódio ao pecado, o temor do juízo ou do inferno, a confusão dos pecados, o amor a penitência, a confiança na misericórdia de Deus e tantas outras em que te deves exercer e comover, quanto puderes, a tua alma. Se quiseres usar de algum livro, para te instruíres mais sobre este ponto, aconselho-te o primeiro tomo das “Meditações”, de D. André Capiglia, em cujo prefácio ele expõe a arte de exercitar-se nesta prática, ou então o Pe. Arias, que o faz ainda mais difusamente no seu “Tratado de Oração".

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Um Mestre Admirável

Meditação para o Dia 29 de Janeiro

São Francisco de Sales é um mestre admirável na arte de curar e aliviar as feridas da alma. É o santo da doçura e da paciência. Que riqueza de ensinamentos contêm os seus escritos! (1) Consolam e desafogam tanto o coração oprimido! Fazei, nas aflições, uma boa leitura de São Francisco de Sales. Que alívio tereis! O grande e melífluo Doutor não nos aconselha as penitências corporais, duras em excesso e que assustam a nossa fraqueza. Quer ele, de preferência, que aprendamos a mortificar a nossa vontade, abater o nosso orgulho e amar o próximo, aceitando o que Deus nos envia com resignação e doçura.

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Na Adversidade se Prova a Devoção

Meditação para o Dia 28 de Janeiro

Há muitas almas cristãs que vivem e pensam como pagãos. Escandalizam-se coma cruz. Não se conquista o prêmio sem luta, sem sacrifício. Descanso, paz, gozo perfeito, só no Céu. A terra é lugar de combate. Disse-o o profeta Jó:

“A vida do homem neste mundo é um combate”

Aqui na terra não haverá descanso completo. Adoremos os desígnios de Deus, que assim permitiu para que mais meritória se tornasse a nossa conquista do Céu! Na adversidade é que se conhece quem tem verdadeira ou falsa devoção. Ser devoto fervoroso, quando tudo nos corre bem na vida, quando a fortuna nos sorri, quando as honras e a glória nos seguem, não é tão meritório nem pode dar bem a conhecer se a devoção é realmente sólida e sincera.

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Meditação para o 4º Domingo do Tempo Comum

Dom Henrique Soares da Costa

Por Dom Henrique Soares da Costa

“Todos ficavam admirados com o Seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas”

Caríssimos, hoje a Palavra a nós proclamada mostra o Senhor ensinando. O Evangelho nos dá conta de que Seu ensinamento causava admiração. E por quê? Porque Jesus não é um simples mestre, um mero rabi... Vós escutastes na primeira leitura o que Moisés prometera – ou melhor, o que Deus mesmo prometera pela boca de Moisés: “O Senhor teu Deus fará surgir para ti, da tua nação e do meio de teus irmãos, um profeta como eu: a ele deverás escutar!” Eis! Moisés, o grande líder e libertador de Israel, aquele através do qual Deus falava ao Seu povo e lhe dera a Lei, anuncia que Deus suscitará um profeta como ele. E os judeus esperavam esse profeta. Chegaram mesmo a perguntar a João Batista: “És o Profeta?” (Jo 1,21), isto é, “És o Profeta prometido por Moisés?”. Pois bem, caríssimos: esse Profeta, esse que é o Novo Moisés, esse que é a própria Palavra de Deus chegou: é Jesus, nosso Senhor! Como Moisés, Ele foi perseguido ainda pequeno por um rei que queria matar as criancinhas; como Moisés, Ele teve que fugir do tirano cruel, como Moisés, sobre o Monte – não o Sinai, mas o das Bem-aventuranças – Ele deu a Lei da Vida ao Seu povo; como Moisés, num lugar deserto, deu ao povo de comer, não mais o maná que perece, mas aquele pão que dura para a Vida eterna. Jesus é o verdadeiro Moisés; e mais que Moisés, “porque a Lei foi dada por meio de Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (Jo 1,17). Jesus é a plenitude da Lei de Moisés, Jesus não é somente um profeta, mas é o próprio Deus, Senhor dos profetas, Senhor de Moisés! Moisés deu testemunho Dele no Tabor e cairia de joelhos a Seus pés se O encontrasse. Jesus, caríssimos, é a própria Palavra do Pai feita carne, feita gente, habitando entre nós!

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Terceiro ponto da Preparação: Propor-se um Mistério

Crucificação

Parte II Capítulo IV

Existe ainda um terceiro prelúdio da oração mental, o qual, no entanto, não é comum a toda espécie de meditações e se chama geralmente “composição” ou representação do lugar. Consiste numa certa atividade da fantasia, pela qual nos representamos o mistério ou fato que queremos meditar, como se os acontecimentos se estivessem sucedendo realmente ante os nossos olhos. Por exemplo, se queres meditar sobre a morte de Jesus crucificado no Calvário, farás uma ideia de todas as circunstâncias, como os evangelistas no-las descrevem, quanto aos lugares, pessoas, ações e palavras; o mesmo te proporei acerca dos outros objetos que os sentidos percebem, como a morte e o inferno, como já vimos; tratando-se, porém, de objetos inteiramente espirituais, como a grandeza de Deus, a excelência das virtudes, o fim da nossa criação, essa prática não é tão conveniente.

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Onde Está a Perfeição?

Meditação para o Dia 27 de Janeiro

Em Deus.

“Cada qual, diz de modo admirável São Francisco de Sales, cada qual faz a perfeição a seu modo. Uns a põem na austeridade do hábito; outros, no comer, na esmola, na frequência dos sacramentos; outros, na oração, numa espécie de contemplação passiva e sobre-eminente; outros, nas graças extraordinárias”

“Quanto a mim, conclui o santo, não sei nem conheço outra perfeição senão amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmo.”

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