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Um Amor Brando, Sossegado e Terno

Meditação para o Dia 26 de Outubro

São Francisco de Sales, que é mestre incomparável na arte do Amor Divino, diz que o Senhor quer que O amemos, mas com um amor brando, sossegado e terno.Nada de inquietações e desespero! Caímos? Não é para admirar uma coisa tão comum à fragilidade humana. Esforcemo-nos por fazer tudo com perfeição. A confiança não dispensa o esforço – e um esforço grande – para a perfeição. Se, entretanto, cairmos, a despeito de nossos esforços e boa vontade, que fazer? Paciência! Confiança! Abandono! Inútil é que nos revoltemos contra nós mesmos, em desesperos e inquietações. Devemos odiar os próprios defeitos, não com um ódio cheio de despeito, mas com um ódio tranquilo. O desespero agrava o mal, abre novas feridas. O nosso amor-próprio se revolta. Não queremos a humilhação de ser pobres, pequenos, fracos, miseráveis! E nos revoltamos cheios de orgulho. São Francisco de Sales assim nos aconselha:

“Esforçai-vos por fazer tudo com perfeição e não vos preocupeis depois com o que tiverdes feito, pensando, sim, no que resta a fazer e caminhando com singeleza na via do Senhor, sem atormentar o espírito. Considerai vossos defeitos com mais dó que indignação, com mais humildade que severidade, e conservai o coração cheio de um amor brando, sossegado e terno”

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(Brandão, Ascânio. Breviário da Confiança: Pensamentos para cada dia do ano. Oficinas Gráficas “Ave-Maria”, 1936, p. 321)