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Tag: felicidade

Céu

Céu, Tesouros de Cornélio à Lápide A palavra Paraíso vem da expressão hebraica PARDES Ó PARA, que quer dizer Jardim dos Mirtos. Deste vocábulo, os latinos tomaram Paradisus (Paraíso). Há três Céus: o céu atmosférico, o céu em que efetuam suas evoluções os astros, e o Céu dos bem-aventurados, onde a descoberto habita a Divindade.

O Céu é a obra prima de Deus

Santo Tomás pergunta se poderia Deus fazer coisas maiores, mais perfeitas do que todas aquelas que fez, e este Santo Doutor responde afirmativamente; porém, excetua sem embargo três realidades: Jesus Cristo, a Virgem Maria e a bem- aventurança dos eleitos. A humanidade de Jesus Cristo deve se achar excetuada, diz-nos Santo Tomás, porque está unida a Deus de uma maneira hipostática; também a bem-aventurada Virgem Maria, porque é Mãe de Deus; e a bem- aventurança criada, porque é o gozo de Deus. A humanidade de Jesus Cristo, a Virgem Maria e a bem-aventurança, ou o Céu, tomam do Bem infinito, que é Deus, certa perfeição infinita. Logo, nada pode Deus fazer melhor, assim como nada pode, tampouco, existir melhor que Deus (S. Th. I, q. 2; a. 6).

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A Conformidade com a Vontade de Deus

Meditação para a Décima Nona Segunda-feira depois de Pentecostes. A Conformidade com a Vontade de Deus

Meditação para a Décima Nona Segunda-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Prosseguiremos as nossas meditações sobre a conformidade com a vontade de Deus; e veremos: 1.° Que esta perfeita conformidade é o segredo da felicidade, até mesmo neste mundo; 2.º Que fora disto não há senão desgraça. — Tomaremos a resolução: 1.° De seguirmos unicamente a vontade de Deus, tanto na prosperidade como na adversidade, e de nunca nos deixarmos perturbar seja pelo que for; 2.º De pormos a nossa alegria em ser guiados em todas as coisas pela vontade divina, como o menino pela mão de sua mãe. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salmista:

"Tomastes-me pela minha mão, Senhor, e me conduzistes segundo a vossa vontade" - Tenuisti manum dexteram meam, (Domine), et in voluntate tua deduxiste me (Sl 72, 24)

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Felicidade da Vida Interior

Meditação para a Sexta-feira da 3ª Semana depois da Páscoa. Felicidade da Vida Interior

Meditação para a Sexta-feira da 3ª Semana depois da Páscoa

SUMARIO

Para nos penetrarmos cada vez mais da excelência da vida interior, consideraremos a sua influência na nossa felicidade, até neste mundo, e veremos: 1.° A felicidade da alma, que tem uma vida interior; 2.° A desgraça da alma que não tem esta vida divina. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De vigiarmos sobre os nossos sentidos, a nossa imaginação e os nossos pensamentos inúteis, para não cedermos à distração; 2.º De nos acostumarmos à prática das orações jaculatórias, que unem a alma a Deus. O nosso ramalhete espiritual será a palavra dos patriarcas:

"Viva o Senhor, em cuja presença estou" - Vivit Dominus... in cujus conspectu sto (1Sm 17, 1)

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Santos desejos do Céu

Meditação para a Quarta-feira da Segunda Semana da Quaresma. Santos desejos do Céu

Meditação para a Quarta-feira da Segunda Semana da Quaresma

SUMARIO

Consideraremos na nossa meditação: 1.° Que o mistério da transfiguração deve incutir-nos santos desejos do céu; 2.° Que estes santos desejos são muito úteis à alma. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos desapegarmos da terra, e de não amarmos senão as coisas do céu; 2.° De concebermos multas vezes santos desejos por forma de orações jaculatórias. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de São Bernardo:

"Quão formosa és, pátria minha! Quão formosa és!" - Quam pulchra es, patria mea, quam pulchra es!

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Necessidade e Felicidade do Padecimento

Meditação para a Sexta-feira da 6ª Semana depois da Epifania. Necessidade e Felicidade do Padecimento

Meditação para a Sexta-feira da 6ª Semana depois da Epifania

SUMARIO

Temos, até aqui, considerado Jesus Cristo desde o momento da Encarnação até ao Seu Batismo por São João. Por toda a parte vimos o padecimento e o martírio. Meditaremos a profunda razão deste fato; é 1.° Porque padecer é uma necessidade; 2.° Porque padecer é uma felicidade. — Tomaremos depois a resolução: 1.º De separarmos o nosso coração do amor do gozo e do prazer, e de o sacrificarmos a Deus, quando se oferecer a ocasião; 2.º De aceitarmos de boa vontade todas as penalidades da vida, sem murmurar nem queixarmo-nos. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Evangelho:

"Bem-aventurados os que padecem" - Baeti qui... patiuntur (Mt 5, 10)

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Tormento do Infinito

Meditação para o Dia 28 de Dezembro

Um ser é feliz quando tem aquilo para que foi feita a sua natureza. Ora, o homem foi criado por Deus e para Deus. Logo, o que lhe falta aqui é e será sempre... Deus. Sim, queira ou não, creia ou não creia, pense nEle ou dEle se esqueça, o homem precisa de Deus para ser feliz. E, quanto mais nobre é uma alma, mais vasto o coração e mais bela a inteligência, mais se faz sentir e atormenta essa necessidade imperiosa do Infinito, do Eterno, do Amor e da Verdade.

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Sua vida de oração

Meditação para a Terça-feira da 4ª Semana do Advento. Sua vida de oração

Meditação para a Terça-feira da 4ª Semana do Advento

Sumário

Meditaremos: 1.° A vida de oração, que teve, como nosso sumo sacerdote, o Verbo Encarnado no seio de Maria; 2.° A suave obrigação, que a todos assiste, de ter igualmente uma vida de oração. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De fazer melhor as nossas orações ordinárias; 2.° De pedir muitas vezes a Deus o espírito de oração, que é de todas as graças a mais importante à salvação. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Nosso Senhor:

Importa orar sempre, e não cessar de o fazer - Oportet semper orare et non deficere (Lc 18, 1)

Ou a palavra dos Apóstolos:

Senhor, ensinai-nos a orar - Domine, doce nos orare (Lc 11, 1)

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A Eterna Fugitiva

Meditação para o Dia 23 de Dezembro

A felicidade na terra é a eterna fugitiva. Um relâmpago. Brilha no oriente, some no ocidente. A terra a vê e exulta, mas ela passa. Passa como a juventude, como a beleza, como o talento, como tudo que é bom. E assim vai esta vida, cheia de dores e mil angústias, entre luzes e trevas. Buscam os homens a Felicidade como quem persegue a própria sombra. E o homem, saciado de prazer e de glória, torna-se infeliz, porque chega à triste realidade das coisas, ao conhecimento experimental da incapacidade de tudo que é finito para lhe saciar o coração.

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Coração-Abismo

Meditação para o Dia 22 de Dezembro

O coração humano é abismo insondável. Nada o satisfaz na terra. A Escritura o compara às profundezas do oceano - Abyssum, et cor hominum investigavit (Ecle 42, 18). Esse coração busca a felicidade e nunca, ainda que lhe deem tudo que deseja e a que aspira, e tudo que é desejável e possível neste mundo, nunca estará satisfeito.

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Melancolia das Grandes Almas

Meditação para o Dia 21 de Dezembro

“Não há grande homem sem melancolia”, diziam os antigos. A melancolia nos grandes corações é uma aparição velada, um sentimento do Infinito, a nostalgia do Céu. O Infinito é fim supremo dos desejos do homem. Fora disto, nada pode satisfazer suas aspirações e encher o vácuo imenso que a necessidade de ser feliz cavou em nossa alma. Chateaubriand estuda com fina psicologia essa imensa e misteriosa vaga de tristeza que nos invade a alma e faz chorar por um nada, por uma flor, um olhar, uma recordação, um espetáculo da natureza. É uma paixão que não é a glória, uma paixão que não é o amor, nada de carnal ou terrestre. Algo de estranho, indefinível, que se apodera da alma e a faz chorar e perguntar a si própria:

“Que tenho? Que se passa em mim?”

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