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Tag: confiança

Do terceiro fruto da segunda palavra

Capítulo VII. Do terceiro fruto da segunda palavra Um terceiro fruto se poderá colher da mesma palavra do Senhor, advertindo-se, que três foram os Crucificados, no mesmo lugar e na mesma hora; um inocente, Cristo, outro penitente, o bom ladrão; o terceiro obstinado, o mau ladrão: ou, se antes quiserem assim, que foram três os crucificados ao mesmo tempo; Cristo, sempre e excelentemente santo; um ladrão, sempre e excessivamente mau; outro ladrão mau numa época da sua vida, e santo na outra. Disto podemos entender, que não há neste Mundo ninguém, que possa viver sem cruz; e que baldados são os esforços dos que confiam, que podem absolutamente escapar-se a ela; e, que sensatos são os que aceitam a sua cruz da mão do Senhor, e, que até o fim da vida a levam não só com paciência, mas até com gosto.

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Confiança em Deus

Meditação para o 23º Domingo depois do Pentecostes. Confiança em Deus

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 9, 18-26

Naquele tempo, 18enquanto Jesus lhes dizia estas coisas, aproximou-se um chefe que se prostrou diante dele e disse: «Minha filha acaba de morrer, mas vem impor-lhe a tua mão e viverá.» 19Jesus, levantando-se, seguiu-o com os discípulos. 20Então, uma mulher, que padecia de uma hemorragia há doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe na orla do manto, 21pois pensava consigo: ‘Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada.’ 22Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse-lhe: «Filha, tem confiança, a tua fé te salvou.» E, naquele mesmo instante, a mulher ficou curada. 23Quando chegou a casa do chefe, vendo os flautistas e a multidão em grande alarido, disse: 24«Retirai-vos, porque a menina não está morta: dorme.» Mas riam-se dele. 25Retirada a multidão, Jesus entrou, tomou a mão da menina e ela ergueu-se. 26A notícia espalhou-se logo por toda aquela terra.

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Recorrer a Deus nas aflições

Meditação para o 18º Domingo depois do Pentecostes. Recorrer a Deus nas aflições

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 9, 1-7

1Depois disto, subiu para o barco, atravessou o mar e foi para a sua cidade. 2Apresentaram-lhe um paralítico, deitado num catre. Vendo Jesus a fé deles, disse ao paralítico: «Filho, tem confiança, os teus pecados estão perdoados.» 3Alguns doutores da Lei disseram consigo: «Este homem blasfema.» 4Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: «Porque alimentais esses maus pensamentos nos vossos corações? 5Que é mais fácil dizer: ‘Os teus pecados te são perdoados’, ou: ‘Levanta-te e anda’? 6Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder para perdoar pecados - disse Ele ao paralítico: ‘Levanta-te, toma o teu catre e vai para tua casa.» 7E ele, levantando-se, foi para sua casa. 8Ao ver isto, a multidão ficou dominada pelo temor e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.

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Terceira razão de sermos Humildes: Nihil possumus

Meditação para a Décima Quarta-feira depois de Pentecostes. Terceira razão de sermos Humildes: Nihil possumus

Meditação para a Décima Quarta-feira depois do Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre uma terceira razão de sermos humildes, que é, que nada podemos - Nihil possumus, quer dizer: 1.° Que nada podemos de nós mesmos; 2.° Que ainda com os auxílios ordinários de Deus, somos à própria fraqueza. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De desconfiarmos de nós mesmos, e de fugirmos das ocasiões de pecado; 2.° De confiarmos em Deus, sem nos desanimarmos por causa das nossas fraquezas. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo:

"Quando estou enfermo, então estou forte; tudo posso naquele que me conforta" - Cum infirmor, tunc potens sum (2Cor 12, 10). Omnia possum in eo qui me confortat (Fl 4, 13)

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Confiança na Providência

Meditação para o 6º Domingo depois do Pentecostes. Confiança na Providência

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos 8, 1-10

1Naqueles dias, havia outra vez uma grande multidão e não tinham que comer. Jesus chamou os discípulos e disse: 2«Tenho compaixão desta multidão. Há já três dias que permanecem junto de mim e não têm que comer. 3Se os mandar embora em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho, e alguns vieram de longe.» 4Os discípulos responderam-lhe: «Como poderá alguém saciá-los de pão, aqui no deserto?» 5Mas Ele perguntou: «Quantos pães tendes?» Disseram: «Sete.» 6Ordenou que a multidão se sentasse no chão e, tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e dava-os aos seus discípulos para eles os distribuírem à multidão. 7Havia também alguns peixinhos. Jesus abençoou-os e mandou que os distribuíssem igualmente. 8Comeram até ficarem satisfeitos, e houve sete cestos de sobras. 9Ora, eram cerca de quatro mil. Despediu-os 10e, subindo logo para o barco com os discípulos, foi para os lados de Dalmanuta.

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Fé e Confiança em Deus na Oração

Meditação para a Segunda-feira das Rogações. Fé e Confiança em Deus na Oração

Meditação para a Segunda-feira das Rogações

SUMARIO

Consideraremos a fé com que devemos acompanhar as nossas orações e meditaremos três razões desta fé, a saber: 1.° A excelência das perfeições divinas que a exigem; 2.° O preceito divino, que no-la impôs; 3.° As promessas que lhe são anexas. — Tomaremos depois a resolução: 1.º De dirigirmos as nossas orações a Deus com a fé e confiança de um filho, que fala a seu Pai; 2.° De pedirmos muitas vezes a Deus, que nos aumente essa fé. O nosso ramalhete espiritual será a oração dos Apóstolos a Nosso Senhor:

"Senhor, aumentai-nos a fé" - Domine, adange nobis fidem (Lc 17, 5)

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Os Sofrimentos e as Provações da Vida

Meditação para o 3º Domingo depois da Páscoa. Os Sofrimentos e as Provações da Vida

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 16, 16-22

«Ainda um pouco, e deixareis de me ver; e um pouco mais, e por fim me vereis.» 17Disseram entre si alguns dos discípulos: «Que é isso que Ele nos diz: ‘Ainda um pouco, e deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis’? E também: ‘Eu vou para o Pai’?» 18Diziam, pois: «Que quer Ele dizer com isto: ‘Ainda um pouco’? Não sabemos o que Ele está a anunciar!» 19Jesus, percebendo que o queriam interrogar, disse-lhes: «Estais entre vós a inquirir acerca disto que Eu disse: ‘Ainda um pouco, e deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis’? 20Em verdade, em verdade vos digo: haveis de chorar e lamentar-vos, ao passo que o mundo há-de gozar. Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria! 21A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque chegou a sua hora; mas, quando deu à luz o menino, já não se lembra da sua aflição, com a alegria de ter vindo um homem ao mundo. 22Também vós vos sentis agora tristes, mas Eu hei-de ver-vos de novo! Então, o vosso coração há-de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria.

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Jesus, Bom Pastor, defende-nos e cura-nos

Meditação para a Segunda-feira da 2ª Semana depois da Páscoa. Jesus, Bom Pastor, defende-nos e cura-nos

Meditação para a Segunda-feira da 2ª Semana depois da Páscoa

SUMARIO

Meditaremos sobre os tocantes cuidados de Jesus Cristo, nosso Bom Pastor: 1.° Em nos proteger e nos defender contra os inimigos da nossa alma; 2.° Em sarar todas as nossas enfermidades. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De encomendarmos muitas vezes a Jesus Cristo as necessidades da Igreja e da paróquia onde nascemos; 2.° De O invocarmos debaixo do título de Bom Pastor nas nossas tentações e tribulações, e de nos apresentarmos a Ele como um enfermo que pede a sua cura, dizendo-Lhe as palavras do Salmista, que nos servirão de ramalhete espiritual:

"Sarai a minha alma porque pequei contra vós" - Sana animam meam quia peccavi tibi (Sl 40, 5)

"Dizei à minha alma, eu sou a tua salvação" - Dic animae meae: Salus tua egosum (Sl 36, 3)

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É por causa de Cristo, é em Cristo, é com Cristo!

Dom Henrique Soares da Costa

Meditação XXV - quinta-feira da IV semana da Quaresma

Por Dom Henrique Soares da Costa

Reze o Salmo 118/119, 25-32:
25A minha alma está prostrada por terra; dá-me vida segundo a tua palavra. 26Expus-te os meus caminhos e Tu me respondeste; ensina-me as tuas leis. 27Faz-me compreender o caminho dos teus preceitos para meditar nas tuas maravilhas. 28A minha alma chora de tristeza; reconforta-me, segundo a tua palavra. 29Afasta-me dos caminhos da mentira; concede-me a graça da tua lei. 30Escolhi o caminho da verdade e preferi as tuas sentenças. 31Abraço as tuas ordens; não permitas, SENHOR, que seja confundido. 32Correrei pelo caminho dos teus mandamentos, porque deste largas ao meu coração.
Leitura da Epístola de São Paulo aos Gálatas 4, 12-20:
12Isto vos peço, irmãos: sede como eu, pois também eu me tornei como vós. Em nada me ofendestes. 13Mas sabeis que foi por causa de uma doença corporal que vos anunciei o Evangelho pela primeira vez. 14Embora o meu corpo fosse para vós uma provação, não reagistes com desprezo nem nojo. Pelo contrário: recebestes-me como um anjo de Deus, como a Cristo Jesus. 15Onde estava, pois, a vossa felicidade? Sim, disto eu sou testemunha a vosso favor: se tivesse sido possível, teríeis arrancado os vossos olhos para mos dar. 16Tornei-me então vosso inimigo, ao dizer-vos a verdade? 17Não é por bem que eles andam a interessar-se por vós. Pelo contrário: o que querem é separar-vos de mim, para que vos interesseis por eles. 18Bom é, sim, que vos interesseis sempre pelo bem, e não apenas quando estou convosco. 19Meus filhos, por quem sinto outra vez dores de parto, até que Cristo se forme entre vós! 20Sim, como desejaria estar agora convosco e mudar o tom da minha voz! É que eu estou perplexo a vosso respeito.

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Necessidade e Felicidade do Padecimento

Meditação para a Sexta-feira da 6ª Semana depois da Epifania. Necessidade e Felicidade do Padecimento

Meditação para a Sexta-feira da 6ª Semana depois da Epifania

SUMARIO

Temos, até aqui, considerado Jesus Cristo desde o momento da Encarnação até ao Seu Batismo por São João. Por toda a parte vimos o padecimento e o martírio. Meditaremos a profunda razão deste fato; é 1.° Porque padecer é uma necessidade; 2.° Porque padecer é uma felicidade. — Tomaremos depois a resolução: 1.º De separarmos o nosso coração do amor do gozo e do prazer, e de o sacrificarmos a Deus, quando se oferecer a ocasião; 2.º De aceitarmos de boa vontade todas as penalidades da vida, sem murmurar nem queixarmo-nos. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Evangelho:

"Bem-aventurados os que padecem" - Baeti qui... patiuntur (Mt 5, 10)

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