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O Inferno

Meditação para o Dia 15 de Maio

1. Há um inferno, e ele é profundo e terrível, acima de toda descrição. A razão e a fé nos falam de sua existência e de sua natureza. Onde, se não houvesse inferno, acharia o mal a sua punição? Seria Deus só misericordioso, sem ser também justo? Nele todas as divinas perfeições são iguais. Jesus, o bom, o manso, o compassivo, não menos de 15 vezes fala no Santo Evangelho do fogo infernal, fogo criado pela justiça ofendida, fogo abrasador que arde fora e dentro do corpo. Não há que fugir a esta verdade. Quem poderá suportar este castigo do pecado?

2. O desespero dos condenados é indescritível. “Eu podia facilmente salvar-me“, brada-lhes, sem cessar, a própria consciência.

“Era tão fácil, e eu, por leviandade, não o fiz”

Estão em trevas terríveis. Desapareceu-lhes o sol, a luz eterna: “Apartai-vos de mim, malditos“, assim lhes falou quem é toda luz, beleza, vida, riqueza e verdade; assim lhes falou quem agora queriam amar, ardentemente, para também serem amados. É tarde. Afastou-se o mundo, afastou-se Deus; nenhum consolo, pois. Um pecado – um inferno; mil pecados – mil infernos! No inferno há moços e velhos, seculares e religiosos. Estarás tu seguro?

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(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 150)