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O Juízo Particular

Meditação para o Dia 22 de Maio

1. Apenas chegado à eternidade, intensa luz sobre ti se derramará. Verás tudo assim, como é na realidade e como o devias ter visto antes. Abrir-se-á, para teu julgamento, não o código do mundo, mas o do Supremo Juiz, cujas máximas, em tua vida, nem sempre quiseste ter por norma. Estarás sozinho à face de Deus, qual segundo Isaac, como que amarrado. Gritarás por socorro? Quem te ouvirá?… Escaparás? O braço de Deus é onipotente… Pedirás perdão? O Juiz é inexorável… Recorrerás a Maria? Ao Anjo da Guarda? Acabou-se o tempo de misericórdia… Grande Deus! Que será de ti?

2. O demônio te lembrará as promessas do batismo, livremente por ti depois renovadas. Renunciaste de fato a Satanás? Ao mundo? À tua carne? O terrível acusador não deixará escapar o que possa servi-lhe contra ti, e teu próprio Anjo da Guarda só como testemunha poderá assistir. Terás desculpas? Outros, mais jovens, mais fracos, em condições mais difíceis se salvaram, santificando-se, e tu? Quanto tempo faltará até esta horrível prestação de contas?

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(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 157)