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Máximas de Cristo e do Mundo

Meditação para o Dia 01 de Julho

1. Na arte, na ciência e nos ofícios preza-se a opinião e o juízo crítico dos peritos. Quem com maior conhecimento poderá falar, com relação à alma, do que Jesus Cristo e os Santos? Poderá ser bom o que eles condenam, e mau o que recomendam? O juízo de Deus é oposto ao do mundo. Este chama bem-aventurados os ricos, os que tomam vingança. os que não conhecem os trabalhos e desgostos, e os que saciam o próprio coração. Jesus, porém, chama bem-aventurados os pobres de espírito, os castos, os penitentes, os oprimidos… A quem segues?

2. Não só por palavras, mas também por obras, Jesus prova que suas máximas são opostas aos princípios do mundo. Vá a Belém, ao Egito, a Nazaré, ao monte das Oliveiras, ao Calvário; aí em toda parte encontrarás um Jesus pobre, humilde, sofrendo por sua própria vontade. Vê quanto Ele preza a comodidade, a riqueza e o bem-estar, bens estes levantados pelo mundo até aos astros e cuja posse uns disputam aos outros. Como Jesus, o Mestre, condena as máximas do mundo, assim o faz toda essa multidão luminosa de apóstolos e mártires, de confessores e virgens. Vês, pois, a quem deves seguir; examina-te, porém, para veres a quem de fato estás seguindo.

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(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 197)