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Ancorados no Senhor, Rocha inabalável…

ancorado em cristo
Por Dom Henrique Soares da Costa
Um católico verdadeiro procura compreender cada vez mais e melhor a fé à qual aderiu, procura colocar em diálogo a fé da Igreja com as situações sempre mutáveis do mundo, mas jamais adultera a fé recebida uma vez por todas.

A doutrina da fé é viva e dinâmica por obra do Espírito Santo: desenvolve-se, amadurece, explicita-se, mas nunca se nega a si mesma ou se trai!
Além do mais, geração alguma de cristãos, pastores alguns, teólogos nenhuns, por competentes que sejam, podem colocar-se acima do que foi recebido pela Tradição oral e escrita (Sagradas Escrituras) da Igreja!

A Igreja é de Cristo – só Dele! -, não é nossa, não está ao nosso dispor! A Igreja sequer é de si própria! Não somos nossos, não nos pertencemos! Alguém pagou alto preço por nós, Alguém nos redimiu, Alguém nos reuniu em Igreja: o Cristo, nosso único Senhor, nossa única verdade! Sua Palavra, a fé que Ele entregou à Sua Igreja não pode ser adulterada de modo algum!

É na Mãe católica, Comunhão dos que receberam a Unção do Santo Espírito da Verdade, que temos a certeza de sermos conservados e guiados na verdadeira fé, e mantemos a firme convicção que o desenvolvimento da doutrina de fé é autêntico, pois o Cristo assim o prometeu que, no Seu Espírito, conduziria a Sua Igreja à verdade plena. É o Espírito, Unção do Santo – e só Ele! – Quem garante que o desenvolvimento da doutrina da fé da Igreja é segundo Cristo e não uma traição ao que recebemos desde o princípio!

Assim, cada geração de cristãos, pastores e fieis, está obrigada, no Espírito, a ouvir sempre de novo o que nos foi transmitido: ouvir na fé, meditar, como a Virgem, com atenta e humilde solicitude, viver com fidelidade e propor corajosamente aos que desejarem ouvir, oportuna e inoportunamente! Assim, a cada geração – e de certo modo, em cada fiel – a fé e como que “mastigada”, “ruminada”, feita vida e reproposta; mas, sempre fiel ao que recebemos, sem adulterações ou concessões ao mundo, ao espírito do tempo ou ao pecado, moleza e malandragem humana…

Sem isto, sem esta dinâmica de vida e fidelidade, de vida fidelidade, a Igreja já não comunicaria o Eterno, já não seria ministra de Cristo! E isto é o que ela é: ministra de Cristo, seu Senhor, seu Esposo, seu Juiz!

Cremos, Senhor! Em meio às escuridões em que vivemos, sustenta nossa fé!