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Tag: santo sacrifício

Cerimônias da Missa

Cerimônias da Missa

Capítulo XIV

Jesus Instituiu o ato essencial do Sacrifício; a consagração. Aos Apóstolos e à Igreja deixou o cuidado de desenvolver e cercar das cerimônias rituais este ato tão simples mas tão sublime: a Consagração. Para fazer realçar a grandeza infinita, a indizível majestade do dom divino, a Igreja que tão bem conhece e atende as necessidades dos seus filhos, que não podem elevar-se à meditação dos mistérios sobrenaturais sem o auxílio das coisas sensíveis, estabeleceu ritos exteriores, relativos à majestade do Sacrifício e conformes às nossas necessidades. Assim determinou que certas partes da Missa fossem celebradas em voz baixa e outras em voz alta; empregou as cerimônias mais variadas, as bênçãos, o canto, o incenso, as luzes, os ornamentos sagrados e outras instituições semelhantes, sancionadas pela disciplina eclesiástica.

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É Jesus que oferece a Missa

É Jesus que oferece a Missa

Capítulo VII

A dignidade do Santo Sacrifício resulta claramente das cerimônias, das orações, dos paramentos, das menores circunstâncias da sua celebração. Todavia nada demonstra com tanta evidência a suprema excelência e eficácia deste grande Sacrifício, como a pessoa do Sacrificador. O padre? O bispo? O Papa? Um Anjo? Maria Santíssima, a Rainha dos Anjos? Não, não. O Sacrificador, no tremendo sacrifício do Altar, é o Sacerdote dos sacerdotes, o Bispo dos bispos, o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, a Quem o Eterno Pai fez Sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque. Não é só a Vítima é também o Sacerdote. Sim! É Ele que dá à Missa o seu valor incomparável. É Ele que eleva o Sacrifício cristão à categoria de obra divina.

«Os sacerdotes — diz São João Crisóstomo — são servos, mas servos admitidos a fazer o que os próprios anjos do Céu não podem fazer»

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Jesus morre na Missa

Jesus morre na Missa

Capítulo VI

As palavras de Nosso Senhor a Santa Mechtilde far-nos-ão compreender bem o mistério da Missa e as graças que encerra.

«Olha, disse-lhe o Senhor, dou-te todas as amarguras da minha Paixão para que as consideres um valor teu próprio e as ofereças a meu Pai»

E para nos fazer saber que esta aplicação tem lugar especialmente na Santa Missa, Nosso Senhor acrescentou:

«Aquele que oferecer a minha Paixão, que Eu lhe doei, será duas vezes recompensado e isso acontecerá tantas vezes quantas a oferecer. Sucederá como Eu disse no Evangelho: Receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna»

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Na Missa, Jesus renova a Sua Paixão

Na Missa, Jesus renova a Sua Paixão

Capítulo IV

Dentre os mistérios de Jesus, nenhum há de mais útil recordação e mais digno de respeito, que a dolorosa Paixão pela qual nos resgatou. Os Santos Padres não se cansam de a comemorar e prometem, da parte de Deus, grande recompensa aos que Lhe prestam homenagem. Ora, se bem que os meios de prestar homenagem à Paixão sejam numerosos, pensamos que nenhum é sequer comparável à devota audição da Santa Missa, pois aqui a mesma Paixão se renova sobre o altar. É certo que não nos é dado ver por nossos próprios olhos a reprodução dos sofrimentos de Cristo; mas na Missa, tudo nos lembra estes sofrimentos, tudo os simboliza. O sinal da cruz, o mais expressivo dos símbolos, em tudo se nos depara. Encontra-se cinco vezes gravado sobre a sagrada pedra, encontra-se em cima do altar, está desenhado no missal na página que precede o Canon, bordada no amicto, no manipulo, na estola, na casula, cinzelado na patena. O padre faz dezesseis vezes o sinal da cruz sobre si próprio e trinta e nove vezes sobre a oferta. Significativa rememoração!

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Jesus reza por nós na Missa

Jesus reza por nós na Missa

Capítulo III

Diz São João, o discípulo amado, que:

«Temos por advogado para com o Pai a Jesus Cristo, o Justo por excelência. E Ele mesmo é a Vítima de propiciação pelos nossos pecados»

Preciosa garantia da nossa salvação é esta de termos o filho de Deus, o próprio assessor do Pai, a intervir a nosso favor e a patrocinar a nossa causa. Mas onde e quando é que Nosso Senhor desempenha esta função? Ensina a Igreja, que não é apenas no Céu, mas também na terra.

«Cada vez que se oferece o Santo Sacrifício, diz o sábio Suarez, Nosso Senhor reza por aquele que o oferece e por aqueles por intenção de quem é oferecido»

Primeiro que tudo reza pelo Padre, pelos assistentes e por todos aqueles que o Padre e os assistentes têm em vista.

«Cristo sacrificado chama por Seu Pai e mostra-Lhe as Suas sagradas chagas a fim de comover o Seu coração e nos livrar das penas eternas»

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Jesus vive de novo na Missa

Jesus vive de novo na Missa

Capítulo II

Na Santa Missa, temos ante os olhos o Divino Menino, que os pastores encontraram num presépio desabrigado, que os Magos adoraram, que o velho Simeão teve nos seus braços trémulos de gozo. É Ele que por intermédio do padre, nos prega o Evangelho; e a graça que recebemos não é menor que se da própria boca de Jesus ouvíssemos a Boa Nova. Mudando o vinho no Seu próprio Sangue, opera maior prodígio que o das bodas de Caná. Transformando o pão no Seu próprio Corpo, renova o mistério inefável da última Ceia. É imolado mais uma vez sobre o altar, não pela mão dos algozes, mas realmente entre as mãos do sacerdote, que O oferece como Vítima expiatória ao Deus onipotente. Por isso diz o grande teólogo Sanchez que «aquele que souber aproveitar a Santa Missa, pode receber por ela o perdão dos seus pecados e a efusão das graças celestes, tão bem como se houvesse vivido no tempo do Salvador e assistido a todos os seus Mistérios».

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Jesus nasce na Missa

Jesus nasce na Missa Capítulo I

Que este mistério se renova em cada Missa, prová-lo-ei pelo testemunho de um mestre célebre:

«A Santa Missa, diz Marchant, é uma representação viva e perfeita, ou antes uma renovação da Encarnação, do nascimento, da vida, da paixão, da morte de Cristo e da redenção, que realizou»

Estas palavras parecerão estranhas a muitos, mas, segundo a exposição seguinte ninguém lhes contestará a verdade. Jesus Cristo não se contentou de Se fazer homem uma vez única. Encontrou, na Sua sabedoria infinita, o sublime segredo de reproduzir todos os dias, a toda a hora, em toda a parte, em nova Encarnação operada no altar, a satisfação já uma vez oferecida à Santíssima Trindade.

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Virtudes com que devemos assistir ao Santo Sacrifício

Meditação para a Quarta Terça-feira depois de Pentecostes. Virtudes com que devemos assistir ao Santo Sacrifício

Meditação para a Quarta Terça-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre a fé viva, a humildade profunda, o amor ardente, com que devemos assistir ao Santo Sacrifício. — Tomaremos depois a resolução de ter durante o Santo Sacrifício estas três virtudes; e nosso ramalhete espiritual será a palavra, que o diácono dizia outrora na assembleia dos fiéis:

"As coisas santas são para os santos" - Sancta sanctis

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Zelo em ouvir ou dizer Missa

Meditação para o Sábado depois de Pentecostes. Zelo em ouvir ou dizer Missa

Meditação para o Terceiro Sábado depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos os motivos do zelo que devemos ter em ouvir ou dizer Missa: 1.º Porque de todos os exercícios religiosos, é o mais agradável à Santíssima Trindade; 2.º Porque é o mais útil para nós e para a Igreja. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De não deixarmos nenhum dia, sendo possível, de dizê-la ou ouvi-la; 2.° De a dizermos ou ouvirmos sempre com viva fé e profunda devoção. O nosso ramalhete espiritual será este belo versículo da Imitação:

"Quando o sacerdote celebra, honra a Deus, alegra os anjos, edifica a Igreja, socorre os vivos e os mortos e obtém para si toda a sorte de bens" - Quando sacerdos celebrat, Deum honorat, angelos laetificat, Ecclesiam aedificat, vivos adjuvat, defunctis requien praestat et sese omnium bonorum participem efficit (IV imitação 5, 3)

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A Missa, culto de Oração

Meditação para a Terceira Sexta-feira depois de Pentecostes. A Missa, culto de Oração

Meditação para a Terceira Sexta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Consideraremos a Missa como um sacrifício impetratório, isto é, um sacrifício de oração ou petição; e veremos, que efetivamente a Missa é: 1.° A mais excelente das orações; 2.° Uma oração, que pode tudo sobre o coração de Deus. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De fazermos melhor as nossas orações costumadas; 2.° De pedirmos muitas vezes a Deus o espírito de oração. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do divino Mestre:

"Se vós pedirdes a meu Pai alguma coisa em meu nome, Ele vo-lo há de dar" - Si quid petieritis Patrem in nomine meo, dabit vobis (Jo 16, 23)

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