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Tag: sacramento

Confissão

Confissão, Tesouros de Cornélio à Lápide

Divindade da Confissão

No dia da Ressurreição, Jesus Cristo apresentou-Se no meio de seus discípulos e disse-lhes: A paz esteja convosco! E repetiu-lhes: A paz esteja convosco! Assim como o Pai me enviou, assim Eu vos envio: Sicut missit me Pater, et ego mitto vos (Jo 20, 19-21). E, depois, que pronunciou estas palavras, soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo; ficarão perdoados os pecados daqueles a quem vós os perdoardes; e ficarão retidos os de quem retiverdes: Haec cum dixisset, insuflavit, et dixit eis: Accipite Spiritum Sanctum; quórum remisseritis peccata, remittuntur eis; et quoum retinueritis, retenta sunt (Jo 20, 22-23). Conta-nos São Marcos que Jesus Cristo disse a seus discípulos: Empenho- vos minha palavra que tudo o que atardes sobre a terra será atado no céu; e tudo o que desatares sobre a terra, será isso mesmo desatado nos céus: Amen dico vobis, quaecumque ligaveritis super terram, erunt ligata et in coelho, et quaecumque solveritis super terram, erunt soluta in coelo (Mc 17, 18). Daqui infere-se que, para perdoar ou reter os pecados, para atar ou desatar as consciências, é necessário conhecer as faltas que foram cometidas. E como conhecê-las sem a Confissão?

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Batismo

Batismo, Tesouros de Cornélio à Lápide

O que é o Batismo?

O Batismo é o sacramento que apaga o pecado original, faz-nos filhos de Deus e da Igreja. O Batismo é a cruz de Jesus Cristo aplicada sobre nossos ombros. Por meio do Batismo, somos crucificados com Jesus Cristo. Mas a cruz é a morte e a destruição dos pecados.

Necessidade do Batismo

Em verdade eu te digo, ninguém, senão aquele que nasça de novo, poderá ver o Reino de Deus, disse Jesus Cristo a Nicodemos: Amen, amen, dico tibi, nisi quis renatus fuerit denuo, nom potest videre regnum Dei (Jo 3, 3). E para provar que fala aqui do Batismo e de sua necessidade, acrescenta: Em verdade, em verdade te digo, se alguém não renascer da água e do Espírito Santo, não poderá entrar no Reino de Deus (Jo 3, 5). Por este motivo deu aquela ordem a seus apóstolos: Ide, pois e ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo: Euntes ergo docete omnes gentes, baptizantes eos in nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti (Mt 28, 19).

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Da Comunhão Frequente

Meditação para a Quinta Segunda-feira depois de Pentecostes. Da Comunhão Frequente

Meditação para a Quinta Segunda-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre a comunhão frequente, e veremos: 1.° Que a comunhão frequente, fervorosa, é um grande bem; 2.° Que a comunhão frequente, tíbia, é um grande mal. — Tomaremos a resolução: 1.° De vivermos tão santamente, que possamos comungar muitas vezes; 2.° De vigiarmos sobre nós depois das nossas comunhões, para tirarmos bom proveito delas. O nosso ramalhete espiritual será as palavras de Santo Agostinho:

"Vivei de modo que mereçais comungar todos os dias" - Si vive, ut quotidie merearis accipere

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A Confissão

Meditação para a Quarta-feira da Quarta Semana da Quaresma. A Confissão

Meditação para a Quarta-feira da Quarta Semana da Quaresma

SUMARIO

Meditaremos sobre a confissão e veremos que ela deve ser: 1.° Humilde; 2.° Sincera; 3.º Inteira. — Tomaremos depois a resolução de aplicar estas três condições a todas as nossas confissões; e conservaremos para ramalhete espiritual o conselho do Espírito Santo:

"Não te envergonhes de confessar os teus pecados" - Non confundaris confiteri peccata tua (Eclo 4, 31)

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O Sacramento da Penitência

Meditação para a Terça-feira da Primeira Semana da Quaresma. O Sacramento da Penitência

Meditação para a Terça-feira da Primeira Semana da Quaresma

SUMARIO

Como a fragilidade humana está tão exposta a sucumbir às tentações que a acometem, meditaremos no Sacramento da Penitência, que Nosso Senhor instituiu para nos perdoar os nossos pecados, e veremos: 1.° A excelência deste sacramento; 2.° A importância de bem o receber. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De agradecermos muitas vezes a Nosso Senhor, com piedosas aspirações, esta adorável instituição; 2.° De nos prepararmos melhor para as nossas confissões. Conservaremos como ramalhete espiritual as mesmas palavras da instituição do Sacramento da Penitência:

"Aos que vós perdoardes os pecados, ser-lhes-ão eles perdoados, e aos que vós os retiverdes, ser-lhes-ão eles retidos" - Quorum remiseritis peccata, remittuntur eis; et quorum retinueritis, retenta sunt (Jo 20, 23)

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Avisos para os Casados

Parte III Capítulo XXXVIII

O casamento é um grande sacramento, eu digo em Jesus Cristo e na Sua Igreja é honroso para todos, em todos, e em tudo, isto é, em todas as suas partes. Para todos: porque as próprias virgens o devem honrar com humildade. Em todos: porque é tão santo entre os pobres como entre os ricos. Em tudo: porque a sua origem, o seu fim, as suas vantagens, a sua forma e matéria são santas. É o viveiro do Cristianismo, que enche a terra de fiéis, para tornar completo no céu o número dos eleitos: de sorte que a conservação do bem do casamento é sobremaneira útil para a república; porque é a raiz e o manancial de todos os seus arroios. Prouvera a Deus que o Seu Filho muito amado fosse chamado para todas as bodas como o foi para as de Caná; nunca faltaria lá o vinho das consolações e das bênçãos: porque se não as há senão um pouco ao princípio, é porque, em vez de Nosso Senhor, se fez vir a elas Adônis e, em lugar de Nossa Senhora, se faz vir a Vênus. Quem quer ter cordeirinhos bonitos e malhados, como Jacob, precisa como ele de apresentar as ovelhas quando se juntam para conceber umas lindas varinhas de diversas cores; e quem quer ser bem sucedido no casamento deveria em suas bodas representar a si mesmo a santidade e dignidade deste Sacramento; mas em lugar disso dão-se aí mil abusos e excessos em passatempos, festins e palavras. Não é pois de admirar que os efeitos sejam desordenados. Exorto sobretudo os casados ao amor recíproco que o Espírito Santo tanto lhes recomenda na Sagrada Escritura: ó casados, não se deve dizer: amai-vos um ao outro com o amor natural, porque os casais de rolas fazem isto muito bem; nem se deve dizer: amai-vos com amor humano, porque também os pagãos praticaram esse amor; mas digo-vos, encostado ao grande Apóstolo: Maridos, amai as vossas mulheres, como Jesus Cristo ama a Sua Igreja; ó mulheres, amai os vossos maridos, como a Igreja ama o seu Salvador. Foi Deus quem levou Eva a nosso primeiro pai Adão, e lha deu por mulher; foi também Deus, meus amigos, que com a Sua mão invisível fez o nó do sagrado laço do vosso matrimônio, e que vos deu uns aos outros: por que não haveis então de amar-vos com amor todo santo, todo sagrado, todo divino?

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Como se deve Comungar

Parte II Capítulo XXI

Começa já na véspera do dia da comunhão a te preparar com repetidas aspirações do amor divino e deita-te mais cedo que de costume, para te levantares também mais cedo. Se acordas durante a noite, santifica esses momentos por algumas palavras devotas ou por um sentimento que impregne tua alma da felicidade de receber o divino Esposo; enquanto dormes, Ele está velando sobre o teu coração e preparando as graças que te quer dar em abundância, se te achar devidamente preparada. Levanta-te de manhã com este fervor e alegria que uma tal esperança te deve inspirar, e depois da confissão aproxima-te com uma grande confiança e profunda humildade da mesa sagrada, para receber este alimento celeste, que te comunicará a imortalidade. Depois de pronunciares as palavras: Senhor, eu não sou digno, etc., já não deves mover a cabeça ou os lábios para rezar ou suspirar; mas, abrindo um pouco a boca e elevando a cabeça de modo que o padre possa ver o que faz, estende um pouco a língua e recebe com fé, esperança e caridade aquele que é de tudo isso ao mesmo tempo o princípio, o objeto, o motivo e o fim.

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Elementos gerais sobre a Eucaristia

Jesus na Eucaristia

O que é a Eucaristia?

É o Sacramento que contém real e substancialmente Jesus Cristo, lhe rememora e reproduz misticamente o sacrifício e nos dá o Seu próprio Corpo e Sangue como alimento espiritual. Como se vê por esta definição, o Sacramento da Eucaristia nos faz três dons incomparáveis: a) Contém real e substancialmente Jesus Cristo. b) Rememora e reproduz misticamente o Sacrifício do Calvário. c) Dá-nos o Corpo e Sangue de Cristo como alimento espiritual. Esse Sacramento é, assim, o maior de todos os sete Sacramentos que Cristo deixou à sua Igreja. Nos outros, Ele deixou as Suas graças; neste, deixou Sua própria Pessoa, Seu sacrifício e mais a graça de nos unirmos a Ele pela comunhão.

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Prática para a Santa Comunhão

Prática da Santa Comunhão Para fazer uma fervorosa comunhão três coisas se requerem, a saber: preparação remota, preparação próxima e ação de graças.

I. A Preparação Remota

Consiste: 1.° Na isenção de pecado mortal, sem o que seria a comunhão um horrível sacrilégio. Prove-se cada um a si mesmo em antes de se aproximar da santa mesa, mas isto sem turbação e escrúpulos. Não esqueças que, se por um impossível, se achasse em tua consciência um pecado mortal sem que o soubesses, não cometerias sacrilégio algum recebendo a Santa Eucaristia (1), mas que o sacramento produziria na tua alma a graça santificante. — Mas, meu padre, tremo todas as vezes que comungo, porque temo não estar em estado de graça, e não ter recebido o perdão dos meus pecados. — Meu caro Teótimo, escuta esta resposta do sábio e piedoso Gerson, e segue os sábios conselhos que te vai dar:
“Quando um cristão, diz, resolveu receber a santa Eucaristia, e cai na perturbação e temor por imaginar que não fez uma confissão bem feita, deve olhar este temor como uma tentação do demônio que desejara privá-lo do grande bem da comunhão, e seguiu este meio. Deve, pois, pensar que quando mesmo se aplicasse cem anos a tornar-se digno de receber Jesus Cristo não poderia aproximar-se devidamente, sem um especial socorro de Deus; mas lembre-se que Deus pode conceder-lhe esta graça agora tão bem como depois de cem anos. De mais, considere que ninguém na presente vida, pode, sem uma particular revelação, conhecer com perfeita certeza se está em estado de graça; mas que há uma certeza humana e moral que é necessária, e que basta na matéria que tratamos. Para a ter, deves-te recolher, examinar a consciência e fazer o que a descrição e os que nos conduzem nos ordenam. Quando depois deste exame, nenhum pecado mortal reconhecemos, podemos comungar sem temor de cometer algum novo pecado. Se ainda depois nos sobrevieram ás vezes duvidas ligeiras, como por vezes acontece, desprezemo-las e passemos por cima"

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Da Sagrada Comunhão

Quinta-feira Santa, o Dia do Amor, o dia em que Jesus instituiu a Eucaristia

Confira as importantes advertências de Santo Afonso para bem aproveitar esta obra!

CONSIDERAÇÃO XXXIV

Accipite et comedite: hoc est Corpus meum - "Tomai e comei; este é meu Corpo" (Mt 26, 26)

PONTO I

Consideremos a grandeza do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, o amor imenso que Jesus Cristo nos manifestou nesta dádiva tão preciosa e o vivo desejo que nutre de ser por nós recebido. Vejamos, em primeiro lugar, a grande mercê que nos fez o Senhor ao dar-se a nós como alimento na santa comunhão. Disse Santo Agostinho que, sendo Jesus Cristo Deus onipotente, nada melhor pôde dar-nos. Que maior tesouro pode receber ou desejar uma alma do que o sacrossanto corpo de Cristo? Exclamava o profeta Isaías:
“Publicai as amorosas invenções de Deus” (Is 12,4)
E em verdade, se nosso Redentor não nos tivesse obsequiado com dádiva tão valiosa, quem é que ousaria pedi-la? Quem é que se atreveria a dizer-lhe:
“Senhor, se quereis demonstrar o vosso amor, ocultai-vos sob as espécies do pão e permiti que as recebamos para o nosso sustento...”?
Tal pensamento houvera de ser considerado como loucura.
“Não parece loucura dizer: comei minha carne e bebei meu sangue?” — exclamava Santo Agostinho

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