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Tag: rosário

Solenidade do Santíssimo Rosário

Quasi rosa, plantata super rivos aquarum, fructificate — “Frutificai como rosal plantado sobre as correntes das águas” (Eclo 39, 17)

Sumário. O santíssimo Rosário merece ser rezado com respeito e atenção, pois é uma devoção sublime e excelente sob todos os pontos de vista. Foi aprovada pela Igreja, enriquecida de indulgências pelos Sumos Pontífices, e glorificada por Deus com milagres estupendos. Por outro lado este saltério celeste, em razão das orações que o compõem, encerra tudo o que há de mais belo na Igreja católica. Em que estima tens tão precioso tesouro? Como é que costumas rezar o Rosário?

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Sobre a Saudação Angélica

Compre o livro Flores a Maria! O Anjo Gabriel congratula a Maria:

Por suas excelentes prerrogativas

O Anjo congratula a Maria por suas excelentes prerrogativas:

Ave, gratia plena — Salve, ó cheia de graça

Com estes termos saúda o espírito celeste a Santíssima Virgem, como embaixador da augusta Trindade, para lhe anunciar a mais importante, a mais feliz de todas as notícias, a Encarnação do Verbo. Cheio de veneração e respeito para com aquela que já considera sua soberana, o mensageiro celeste não a chama pelo próprio nome, apelida-a cheia de graça, o que encerra o mais completo elogio desta mulher bendita e tudo quanto se pode dizer de mais glorioso em sua honra. Realmente esta Virgem admirável era cheia de graça por todos os modos; em seu espírito, em seu coração, em sua memoria, em seus afetos, palavras e obras. Possuía em supremo grau a graça santificante, as graças atuais, as virtudes sobrenaturais, os dons do Espírito Santo; e esta plenitude excedia os dons celestes de todos anjos e santos juntos. Unamo-nos ao arcanjo São Gabriel, e, penetrados dos mesmos sentimentos, congratulemos a nossa divina Mãe pelos tesouros espirituais, com que a enriqueceu a mão do Criador. Peçamos-Lhe que tenha piedade da nossa miséria, e que nos faça participantes das graças preciosas de que é enriquecida, e de que Deus a constituiu dispensadora em favor dos homens.

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Encerramento do mês do Rosário

O Rosário e o Purgatório

É um tema vasto para nossas meditações e considerações. O dogma do Purgatório é terrível e consolador. Terrível! Daremos contas ao Senhor até de uma palavra ociosa, diz o Evangelho, e pagaremos até o último ceitil... Só entraremos no céu, bem perfeitos e santos. E que tormentos os do Purgatório! Nada se pode comparar na terra, dizem os Santos Padres e Doutores da Igreja, às penas dolorosas e terríveis das chamas expiadoras do Purgatório. Dogma terrível, sim, porém consolador! Há na outra vida um remédio, uma penitencia, uma expiação e nos tornamos mais puros e menos indignos da visão de Deus! Há consolações no Purgatório, diz São Francisco de Sales e excedem a todas as consolações da terra! E uma delas e a maior sem dúvida é a Materna, doce proteção de Nossa Senhora. A Mãe de Deus, Rainha dos Anjos e do Céu, Rainha do Céu e da Terra é também Rainha do Purgatório! Felizes os devotos de Maria, diz Santo Afonso, pois Ela os socorre neste mundo, os assiste e consola no Purgatório com sua proteção!

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O Rosário e a Comunhão dos Santos

Oração da Igreja

Somos todos chamados a nos unir a Jesus Cristo e vivermos na sua graça, incorporados nEle, porém no seio de Maria. Jesus veio ao mundo por Maria e não nos quer salvar a não ser por Maria. Nossa vida espiritual, como a vida natural não nos vem, não se desenvolve a não ser pela Mãe. Nascemos, vivemos, crescemos na vida da graça como nascemos, vivemos e crescemos na vida natural por nossa Mãe e com nossa Mãe. Na Igreja de Deus, Maria é tudo depois de Cristo Nosso Senhor. Todos somos membros de Cristo que é nossa cabeça. É a sublime doutrina do Corpo Místico tão luminosamente estudada por São Paulo. A Igreja militante, nós os que lutamos nesta vida; a Igreja padecente, os justos do Purgatório, e a Igreja Triunfante, os justos do céu, todos somos membros do Corpo Místico de que Jesus Cristo é a cabeça. O dogma consolador da Comunhão dos Santos, ensina-nos, pois, que pela oração pelo mérito, e pelas satisfações estamos unidos aqui na terra e podemos socorrer às almas do Purgatório, podemos nos aproveitar do tesouro dos méritos dos justos e obter a sua intercessão do céu. Podemos aliviar as almas do Purgatório pelas nossas orações e sacrifícios e méritos. Isto se chama a Comunicação ou Comunhão dos Santos. Na Igreja não estamos só. Unidos em Cristo e por Cristo, no seio de Maria! O Rosário é dentre as orações a que mais nos une na Comunhão dos Santos. Depois da Missa, nenhum outro meio existe mais eficaz e proveitoso na comunicação dos justos do céu, da terra e do Purgatório. É a prece da Comunhão dos Santos e um dos seus fins principais é este, afirma Leão XIII.

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Quinto Mistério Glorioso: A Coroação de Maria

Que se entende por coroação de Maria?

Entende-se que, depois de sua entrada triunfante na morada dos Bem-aventurados, Maria foi revestida da glória devido à grandeza de seus merecimentos. Diz-se, no mesmo sentido, que Jesus Cristo lhe colocou o “cetro” na mão, para exprimir que investiu-a de um poder soberano sobre as demais criaturas. A glória de Maria foi revelada a São João Evangelista, durante seu desterro em Patmos.

“Um grande prodígio apareceu no céu; uma mulher coroada de estrelas, calcando o crescente da lua, acha-se revestida de sol” (Ap 12, 1)

Esta mulher maravilhosa, dizem os interpretes, é a Virgem Maria, que recebe da santa humanidade de Jesus, Verdadeiro sol de justiça, um brilho incomparável e um esplendor todo divino. Calca aos pés a lua, isto é, todas as coisas humanas, tudo o que muda e passa. As doze estrelas que formam sua coroa, significam os doze apóstolos, conservados por Ela na fé, depois da Ascenção de Jesus, ou ainda os doze privilégios com que Deus a distinguiu.

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Quarto Mistério Glorioso: A Assunção de Maria

Assunção de Maria

Breviário Romano — IV — Dia Oitavo — Lectio IV — De sermone Sancti Joannis Damacenis

Uma antiga tradição conta que no tempo do bem-aventurado “sono” de Maria, os apóstolos todos espalhados pelo mundo para trabalhar em prol da salvação das almas, foram transportados num instante a Jerusalém. Estando perto da Bem-aventurada Virgem, apareceu-lhes uma visão, e cantos celestes ressoaram a seus ouvidos. E em breve os apóstolos viram o Salvador, acompanhado de seus anjos, que vinha receber a alma de sua divina Mãe. Durante três dias estes mesmos cantos se fizeram ouvir em Getsêmani, onde seu corpo fora depositado. Ao cabo de três dias os cantos cessaram. Entretanto, o apóstolo Tomé não pudera assistir à morte de Maria e receber-lhe a última bênção, chegando três dias depois do bem-aventurado falecimento. Penetrado de dor por ter sido privado desta ventura, suplicou aos demais apóstolos para que abrissem o túmulo de Maria, a fim de poder contemplá-la ainda uma última vez. Abriram-no; mas, ó prodígio, o sepulcro estava vazio; não acharam mais nada, senão o lençol que servira para sepultá-la e exalava inebriante perfume. Admirados, à vista de tamanho prodígio, os apóstolos tornaram a fechar o sepulcro, convencidos de que o Verbo Divino, que quisera incarnar-se no seio imaculado de Maria, não permitira que esse seio virginal fosse sujeito a corrupção, mas o ressuscitara e o transportara para o céu, antes da ressurreição geral.

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Terceiro Mistério Glorioso: A Descida do Espírito

A Descida do Espírito Santo

Atos dos Apóstolos: 2, 1-11
Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente ouviu- se, vindo do céu, um ruído, semelhante a um vento impetuoso, que encheu toda a casa onde estavam assentados. Então apareceram-lhes línguas de fogo que se dividiram umas das outras e posaram sobre cada um deles, ficando ao mesmo tempo cheios do Espírito Santo e começando a falar várias línguas, como o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Ora, havia em Jerusalém judeus e homens religiosos de todas as nações que existem na terra. Logo que este ruído foi ouvido, correram muitas pessoas em multidão ao lugar e ficaram admiradas, porque cada uma os ouvia falar na sua própria língua. E as pessoas estavam de tal modo fora de si e maravilhadas que diziam: Porventura estes que nos falam não são galileus? Como é, pois, que os ouvimos falar a cada um de nós na língua do nosso país natal? Partos, Medos, Elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia, da Capadócia, do Egito, dos confins da Líbia, vizinha de Cirene, até os romanos de passagem e também judeus e os prosélitos, os de Creta e da Arábia: ouvimos os Apóstolos, nas nossas próprias línguas, encarecer as grandezas de Deus.

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Segundo Mistério Glorioso: A Ascensão

Ascensão do Senhor

Atos dos Apóstolos 1, 1-11
Já vos narrei no meu primeiro livro, ó Teófilo, todas as coisas que Jesus fez e ensinou até ao dia em que, após ter dado as suas ordens pelo Espírito Santo aos Apóstolos que Ele escolhera, subiu aos céus. A estes também Ele, depois da sua paixão, se apresentou vivo com muitas e infalíveis provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando-lhes das coisas do reino de Deus. Em uma vez, comendo com eles à mesa, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai, “que ouvistes (disse Ele) da minha boca; pois João batizou na água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, passados não muitos dias. Então aqueles que estavam reunidos, perguntaram, dizendo: “Senhor, será nessa ocasião que restaurareis o reino de Israel?” Ele respondeu: “Não é dado a vós conhecerdes nem os tempos nem os momentos que o Pai fixou com a sua autoridade; mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e vos tornareis meus testemunhos em Jerusalém, em toda a Judeia, na Samaria e até aos confins do mundo”. Havendo dito estas palavras, elevou-se ao alto na presença deles, envolvendo-o uma nuvem, que o escondeu a seus olhos. E, como eles contemplassem atentamente o céu, para onde Jesus se elevava, eis que apareceram ao pé deles dois homens, vestidos de branco, que lhes disseram: Homens da Galileia, porque estais espantados a olhar para o céu? Este Jesus, que se elevou ao céu no meio de vós, de lá virá da mesma maneira que o vistes elevar-se ao céu.

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Primeiro Mistério Glorioso: A Ressurreição

A Ressurreição de Jesus

Evangelho de São Mateus 28, 1-8; São Marcos 16, 1-8; São Lucas 24, 1-8; São João 20, 1-10.
Na noite de sábado, quando já raiava o primeiro dia da semana, Maria Madalena, Maria Mãe de Tiago e Salomé, compraram perfumes para vir embalsamar a Jesus. No primeiro dia da semana, partindo muito cedinho, estando ainda escuro, chegaram elas ao sepulcro, ao levantar do sol, trazendo os perfumes que tinham preparado. E diziam entre si: quem nos há de afastar a pedra da entrada do sepulcro? Porque era muito grande. Eis que houve um grande terremoto; um Anjo do Senhor desceu do céu, e aproximando-se rolou a pedra e sentou-se sobre ela. O seu aspecto era o de um relâmpago e as suas vestes como a neve. De medo dele assustaram-se os guardas e ficaram como mortos. Maria viu a pedra afastada do sepulcro e foi correndo ter com Simão Pedro e com o outro discípulo que Jesus amava e lhes disse: — Tiraram o senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram. As outras mulheres viram também a pedra afastada do sepulcro, e entrando não encontraram o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que estando elas consternadas por esse motivo, eis que se apresentaram junto delas dois homens vestidos de roupas, deslumbrantes. E como elas se atemorizassem e baixassem os olhos para o chão lhes disseram eles: Não temais, porque sei que procurais a Jesus que foi crucificado. Porque procurais entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui, mas ressuscitou como tinha dito. Recordai-vos do que vos disse Ele quando estava ainda na Galileia! É preciso que o Filho do Homem seja entregue nas mãos dos pecadores que seja crucificado e que ressuscite ao terceiro dia. Vinde ver o lugar onde foi posto o Senhor, e ide prontamente dizer aos seus discípulos e a Pedro que Ele ressuscitou e vai adiante de vós para a Galileia; aí o vereis, como ele vos disse.

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