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Tag: papa

Meditação para a Solenidade de São Pedro e São Paulo

Dom Henrique Soares da Costa Por Dom Henrique Soares

"Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”

– Estas palavras que o missal propõe como antífona de entrada desta solenidade, resumem admiravelmente o significado de São Pedro e são Paulo. A Igreja chama a ambos de “corifeus”, isto é líderes, chefes, colunas. E eles o são. Primeiramente, porque são apóstolos. Isto é, são testemunhas do Cristo morto e ressuscitado. Sua pregação plantou a Igreja, que vive do testemunho que eles deram, de tal modo que uma das características essenciais da Igreja de Cristo é ser “apostólica".

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Meditação para São Pedro e São Paulo

São Pedro e São Paulo Apóstolos
São Pedro e São Paulo Apóstolos
Por Dom Henrique Soares da Costa
“Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”.
Estas palavras que o Missal propõe como antífona de entrada desta solenidade, resumem admiravelmente o significado de São Pedro e São Paulo. A Igreja chama a ambos de “corifeus”, isto é líderes, chefes, colunas. E eles o são. Primeiramente, porque são apóstolos. Isto é, são testemunhas do Cristo morto e ressuscitado. Sua pregação plantou a Igreja, que vive do testemunho que eles deram. Pedro, discípulo da primeira hora, seguiu Jesus nos dias de Sua pregação, recebeu do Senhor o nome de Pedra e foi colocado à frente do colégio dos Doze e de todos os discípulos de Cristo. Generoso e ao mesmo tempo frágil, chegou a negar o Mestre e, após a Ressurreição, teve confirmada a missão de apascentar o rebanho de Cristo. Pregou o Evangelho e deu seu último testemunho em Roma, onde foi crucificado sob o Imperador Nero por volta do ano 64.

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IX. O Papado na balança da História

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Quando um não católico quer insultar gravemente um católico, quando pensa na maneira como feri-lo vivamente em pleno coração, diz-lhe com um tom de superioridade e com um ar de desprezo: “Papista!”. E crê, assim, cobrir de vergonha o seu interlocutor, pois não pode imaginar maior injúria e ofensa do que chamar alguém de “papista”, isto é, um fiel do papa. Realmente, é assim que fala todo homem sem reflexão. É assim que fala todo aquele que não sabe nada de História. Mas aquele que conhece, mesmo nas grandes linhas apenas, a História do mundo, - seja qual for a sua religião, seja ele judeu ou muçulmano, - esse não pode recusar o seu respeito ao papado, a essa instituição que tem feito o máximo no mundo, no interesse da civilização intelectual e material, da justiça e do direito. Na verdade, para nós, católicos, não é esse o maior mérito do papado. Somos agradecidos ao papa, primeiramente e antes de tudo, porque ele conserva na sua pureza, sem alteração, a doutrina de Cristo, e porque ele é “a pedra” que sustenta inabalavelmente a Igreja de Cristo. Sim, eis ai, porque lhe somos gratos em primeiro lugar. Mas vale a pena examinarmos também os méritos do papa em relação ao mundo, afim de ainda aumentarmos com isso o respeito que lhe tributamos. Vale a pena considerarmos agora o papado não só com os olhos de católico, mas ainda o estudarmos, colocando os seus méritos na balança da História, para encararmos, do ponto de vista puramente humano, se é realmente uma vergonha sermos chamados “papistas”, ou se, antes, não devemos bater ufanamente no peito, dizendo: “Deus seja louvado por ser eu um papista”.

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VIII. A Coroa de Espinhos do Papa

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Como são misteriosas e cheias de significado as palavras que acabo de ler no Evangelho, e nas quais Nosso Senhor Jesus Cristo traçou o caminho ao primeiro papa! “Em verdade, em verdade, digo-te – diz Nosso Senhor a São Pedro, - quando eras mais moço, tu mesmo te cingias e ias aonde querias; mas quando ficares velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará aonde não queres” (Jo 21, 18). Que curiosas e misteriosas palavras! Tê-las-ia São Pedro compreendido? Provavelmente não, naquele momento. Ele não via ainda diante de si, a cruz que, a 29 de Junho de 67, seria erguida na colina do Vaticano e à qual o primeiro papa seria pregado, de cabeça para baixo, para selar com a vida, a sua fidelidade a Cristo. Ora, era nisso que Jesus pensava. No martírio do primeiro papa, e no dos outros papas. O evangelista São João faz esta observação: “Ele dizia isso indicando por que morte devia glorificar a Deus” (Jo 21, 19). Nosso Senhor Jesus Cristo bem via que seus inimigos atacariam no curso dos séculos, essa instituição com o ódio mais encarniçado, e que o destino da Igreja dependeria da conservação do papado. Bem sabia que a tríplice coroa, a tiara que deviam usar os papas, não seria uma coroa de soberano, mas um tríplice coroa de espinhos que havia de ferir até ao sangue a fronte dos pontífices. Já que presentemente estudamos, numa série de instruções, a importância do papado, vale a pena determo-nos sobre esta verdade, de que a tríplice coroa do papa, propriamente falando, é uma tríplice coroa de espinhos.

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VII. A Infalibilidade do Papa

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Na instrução precedente ocupamo-nos do tríplice fim do papado. Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu São Pedro e seus sucessores como doutores, chefes supremos e sumos sacerdotes da sua Igreja; quer dizer, colocou nas mãos do papa a sorte da Igreja. O papa é, pois, o piloto responsável pela nave, que é a Igreja. Para essa tarefa sobre-humana, ele precisa dum auxilio sobre-humano. Com efeito, se o papa não estivesse certo da assistência do Espírito Santo, se pudesse enganar-se quando dá à Igreja de Cristo regras de fé ou de moral, abrir-se-ia na vida da Igreja uma ferida da qual mais cedo ou mais tarde, ela teria de perecer. Mas Cristo quis que sua Igreja durasse até o fim do mundo. As “portas do inferno” não têm o direito de prevalecer contra a Igreja de Cristo. A Igreja de Cristo não deve cessar, enquanto viver na terra um homem quem ela deve transmitir os tesouros da redenção. Se a Igreja de Cristo não deve nem cessar nem enganar-se, certamente também não o pode o seu chefe. Porquanto, se o piloto pudesse enganar-se e extraviar-se, a embarcação se esfaleceria contra um rochedo pérfido. Cumpre que o piloto da Igreja de Cristo seja infalível nas questões de fé e de moral.

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VI. “Tu és Pedro”…

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Nas quatro instruções precedentes, ocupamo-nos das quatro marcas da Igreja de Cristo, e estabelecemos que a verdadeira Igreja de Cristo devia ser una, santa, católica e apostólica. Mas a nossa Igreja não se chama somente Igreja “católica”; é chamada ainda “católica romana”, pelo fato de em Roma habitar o seu chefe. E esta consideração conduz-nos à pedra angular, ao rochedo da Igreja, isto é, à instituição mais notável da história do mundo: ao papado. O que o papado significa para a Igreja Católica, o que lhe traz de força, de segurança, de unidade e de direção, não é necessário fazê-lo ressaltar perante os fiéis. Mesmo alguém que não pertença à nossa santa religião, se for um observador imparcial da História, será obrigado a reconhecer naquele trono sem igual, de 19 séculos de idade, a aparição mais imponente da História universal: esse fenômeno único, desse trono que se ergue, desde o tempo de Nero, entre nós com uma solidez inabalável, enquanto as tempestades da História elevam e fazem desaparecer povos e dinastias. Ora, o papado sempre representou um símbolo, que tem suscitado contra ele a hostilidade e os ataques reunidos dos maus, - e, no entanto ele ainda está de pé. O papado nunca cedeu nem abandonou coisa alguma dos seus princípios, não fez conchavos – e, no entanto ainda está de pé. Está de pé porque não foi um homem que o fundou, mas o Filho de Deus, que lhe fixou os fins para os quais ele deve subsistir, enquanto houver um homem na terra.

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