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Tag: assunção de maria

Da Festa da Assunção

Triunfo e glorificação de Maria no céu

Parecia justo que a Santa Igreja, neste dia da Assunção de Maria ao céu, antes nos convidasse a chorar que nos alegrar. Pois a nossa doce Mãe abandona a terra e deixa-nos privados da sua cara presença, como diz São Bernardo. Entretanto, não; a Santa Igreja convida-nos para o júbilo com as palavras: Alegremo-nos no Senhor, agora que celebramos o dia festivo da Santíssima Virgem Maria! E com razão assim exclama. Pois, se temos amor a esta nossa Mãe, devemos cuidar antes de sua glória que de nossa consolação. Qual filho não se alegra, posto que se separe de sua mãe, se sabe que ela vai tomar posse de um reino? Maria vai hoje ser coroada Rainha do céu. E não deveríamos celebrar festivamente esse dia, se em verdade a amamos? Sim, alegremo-nos, mas nos alegremos todos de coração. Para aumento de nosso júbilo festivo consideremos. 1. a glória do triunfo de Maria no céu; 2. a sua elevação no excelso trono celeste.

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Da Assunção de Maria

Resumo histórico. É esta a mais antiga das festas de Nossa Senhora. Não temos uma base histórica para o assunto da festa. Isso em nada a prejudica, porque a tradição em seu favor é antiquíssima. Já antes do ano 430 encontramos a festa. Até os Nestorianos, separando-se da Igreja, continuaram celebrando-a. No Ocidente é S. Gregório de Tours (| 573) o primeiro que fala da Assunção corporal de Maria ao céu. Em Roma, o Papa Sérgio I (687-701) ordenou que se fizesse uma procissão no dia da festa. No século X surgiram dúvidas e apareceram escritores aconselhando cautela no assunto. Mas tinham em vista as provas históricas e não as razões teológicas. Assentadas estas últimas, cessou o receio e hoje o mundo universo canta, jubiloso e convicto: Assumpta est Maria in caelum, gaudet exercitus angelorum. No Ano Santo de 1950 veio a definição desta verdade como dogma de fé (Nota do tradutor).

A preciosa morte de Maria

Neste dia a Igreja nos propõe a celebração de duas solenidades em honra de Maria: seu feliz trânsito desta terra, e sua gloriosa assunção ao céu. No presente discurso falaremos do Trânsito e, no seguinte, da Assunção de Maria. É a morte uma pena do pecado. Ora, sendo Maria toda santa e isenta de toda mancha, parece que não devia ser sujeita a padecer a mesma desventura dos filhos de Adão, atingidos todos pelo veneno do pecado. Entretanto, querendo Deus fosse Maria bem semelhante a Jesus, convinha que morresse a Mãe como tinha morrido também o Filho. Queria o Senhor dar aos justos um exemplo da morte preciosa que lhes está preparada e por isso determinou que morresse a Virgem, mas de uma morte toda doce e feliz. Isto posto, entremos a considerar quanto foi preciosa a morte de Maria. 1. pelas graças que a acompanharam; 2. pelo modo por que se operou.

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Festa da Assunção de Maria Santíssima

Astitit regina a dextris tuis, in vestitu deaurato, circumdata varietate — “Apresentou-se a rainha à tua direita com manto de ouro, cercada de variedade” (Pv 44, 10)

Sumário. Maria morre, e acompanhada de inúmeros espíritos celestiais e de seu próprio Filho, entra no céu em alma e corpo. Deus abraça-a, abençoa-a e fá-la Rainha do universo, elevando-a acima de todos os anjos e santos. Regozijemo-nos com a divina Mãe, que é também a nossa, e avivemos a nossa confiança nela, invocando-a em todas as nossas necessidades. Roguemos-lhe sobretudo que, assim como ela morreu de puro amor a Deus, possamos nós morrer ao menos com contrição dos nossos pecados.

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A Assunção da Santíssima Virgem Maria

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Ressurreição gloriosa de Maria

Todos os homens ressuscitarão no fim dos séculos; porém Maria, a Mãe daquele Senhor, que é a ressurreição e a vida, por privilégio especial, ressuscita ao terceiro dia depois da sua morte. A sua alma bem-aventurada torna a vir do céu, para se reunir de novo ao corpo e comunicar-lhe a glória e felicidade. Este corpo sagrado sai do sepulcro mais brilhante do que o sol, mais resplandecente do que a lua, revestido das qualidades dos corpos gloriosos, agilidade, sutileza, impassibilidade e imortalidade. Maria é isenta para sempre de todas as misérias da vida, e começa um a vida nova, que jamais há de acabar.

Regozijemo-nos com a nossa amável Mãe por esta venturosa e singular prerrogativa. Lembremo-nos muitas vezes de que também havemos de ressuscitar no último dia; mas será para o céu, para o inferno?!

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São João e Maria. A Assunção

Capítulo 12: São João e Maria. A Assunção

I

São João não se dirigiu imediatamente para a diocese da Ásia. Um dever sagrado e caro o prendia ainda à Judeia, demorando-se junto da mãe de Deus, que se tornara sua, pelo legado divino da Cruz. Assim, apesar do encanto elevado da lenda, que dá Maria como vivendo em Éfeso, a crítica tem de renunciar a esta suposição completamente incompatível com a tradição, a cronologia e a história. Tudo faz crer que Maria ficou em Jerusalém, e ali morreu. Nessa hipótese, mais que verosímil, ela não se apartou dos lugares que lhe eram tão caros pelos passos de seu Filho. Ali, na cidade santa, pátria-mãe da fé, e ponto de encontro dos irmãos, fica ela com João até o seu derradeiro dia. Ali desce também ela ao túmulo que não devia guardar seus despojos; e assim compreende-se como, no tempo de São Jerônimo, o mausoléu da virgem era venerado no vale de Josafá, no mesmo lugar onde ainda o encontram os viajantes e os peregrinos. Qual foi a vida de Maria e do apóstolo na pobre casa onde João a recolheu ao descerem do Calvário? Ninguém o contou; e não sei mesmo se alguma língua humana seria capaz de repetir dignamente aquela conversação «que já era dos céus». Bossuet não se anima:
«Dizer-vos, exclama ele, o que eram as ocupações e os discursos de Maria durante sua peregrinação, penso que não é cousa que os homens devam tentar. Quem poderia descrever a impetuosidade desse mútuo amor, para o qual concorria tudo o que a natureza tem de terno, tudo o que a graça tem de eficaz? É certo, cristãos, que podemos ter uma vaga ideia de todos estes milagres; mas imaginar qual era a veemência dessas correntes de chamas, nem mesmo os serafins, ardentes como o são, jamais poderão fazê-lo» (1)

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Meditação para a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora

Dom Henrique Soares da Costa Por Dom Henrique Soares da Costa

Hoje celebramos a maior de todas as solenidades da Mãe de Deus: a sua Assunção gloriosa ao Céu. A oração inicial da Missa hodierna pediu:

“Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do Céu em corpo e alma a imaculada Virgem Maria, Mãe do Vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do Alto, a fim de participarmos da sua glória”

A Liturgia da Igreja, sempre tão sábia e tão sóbria, resumiu aqui o essencial desta solenidade santíssima. Com efeito, Deus elevou à glória do Céu em corpo e alma a imaculada Virgem Maria! Ela, uma simples criatura, ela, tão pequena, tão humilde, foi eleva a Deus, ao Céu, à plenitude em todo o seu ser, corpo e alma! Como isso é possível? Não é a morte o destino comum e final de tudo quanto vive? Isso dizem os pagãos, isso dizem os descrentes, os sábios segundo o mundo, aqueles que não têm esperança em Cristo Jesus, os que se conformam com a morte... Mas, nós, nós sabemos que não é assim! Nosso destino é a Vida, nosso ponto final é a Glória no Coração de Deus: glória no corpo, glória na alma, glória em tudo que somos! Foi isso que Deus nos preparou por meio de Cristo Jesus, nosso Senhor – bendito seja Ele para sempre!

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Assunção de Nossa Senhora

Meditação para o Dia 15 de Agosto

1. Os justos que morrem na graça de Deus com toda a razão esperam ouvir a doce palavra:

"Servo bom e fiel, entra no gozo de teu Senhor"

Não obstante isso, também muitos deles sentem-se inquietados pela lembrança dos pecados e do bem omitido. Nada disso na Santíssima Virgem. Maria Santíssima, lançando um olhar retrospectivo aos 72 anos de sua vida, nada encontrou que a pudesse inquietar, nenhuma falta, nenhum momento mal empregado. Com quanta satisfação podia dizer:

"Está consumado!"

Que morte doce, única! Que é que tu tens feito para morrer feliz como Maria?

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Anunciação de Nossa Senhora

Meditação para Dia 25 de Março

1. Em casinha pobre, desconhecida do mundo, mora a mais santa das virgens. Sua virtude atraiu ela as vistas de Deus. Vem um príncipe celestial para lhe comunicar que é cheia de graça e escolhida para Mãe do Verbo divino. Maria estremece, mas aceita. No mesmo instante, anelantemente esperado por todo o céu, realiza-se o maior de todos os mistérios: a criatura concebe a seu Deus. Deus começa a morar como homem entre os homens. Quanta gratidão não devem todos a Deus e à Santíssima Virgem!

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