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A Mortificação

Meditação para o Dia 06 de Setembro

1. O verdadeiro amor a Deus não descansa. Quem ama a Deus não se contenta em sofrer com paciência o que lhe sobrevém, mas procura, ao menos algumas vezes, o que dói e o que contraria a natureza corrompida… Vê os Santos. Que engenhosos não foram em descobrir o que contrariasse a sensualidade! Não se limitaram à defesa, foram ao ataque. Sentiam as dores, mas fitaram o olhar no exemplo inexcedível, em Jesus, procurando tornar-se semelhantes a Ele.

2. a) Ficas horrorizado ao pensar em mortificações? Mas, não és filho do Crucificado e irmão de Santos heroicos? Se eles fizeram penitência, tens dela tu ainda maior necessidade. Estás rodeado de perigos, paixões violentas te ameaçam; a carne é rebelde e, nestas condições, a mortificação seria supérflua?

b) Quem exige algo de extraordinário? Dia por dia tens inúmeras ocasiões de vencer e de mortificar-te, suposto que prestes a devida atenção. Podes mortificar ora os olhos, os ouvidos, o paladar, a loquacidade, ora uma tristeza desordenada, um capricho, etc. Tanto mais progredirás na vida espiritual, quanto mais souberes vencê-la.

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(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 264)