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Desamparado na Cruz e com Sede

Meditação para Dia 12 de Abril

1. a) Tão pouca consolação teve jesus de sua natureza divina que exclamou:

“Deus meu, deus meu, por que me desamparaste?”

Não se queixou do Pai Eterno, mas apenas manifestou ao mundo o auge das suas dores. Que diferente o teu proceder ao sofreres!

b) Semelhante desamparo por parte de Deus, desamparo só aparente, pode vir também sobre ti. Confia, então, mais em deus, que é testemunha de tudo quanto pensas, falas e fazes, e pede-lhe o necessário conforto.

2. a) Em consequência de suma fadiga, da perda de sangue e do longo e cruel martírio, tornou-se sumamente penosa a sede de Jesus, tanto que ela o fez exclamar:

“Tenho sede”

O autor das fontes e águas não tem uma gota d’água para o seu próprio alivio. Mas, além desta sede natural, teve outra ainda maior: a da nossa salvação. Quanto amor!

b) Ainda na cruz, agonizante, Jesus tem de experimentar a ingratidão humana, apesar de todo seu amor:

“Eles, ensopando no vinagre uma esponja, lha chegaram à boca na ponta duma vara de hissope”

Assim o mundo trata seu maior benfeitor, quando o vê agonizante! Nunca deste algum vinagre a teu Jesus?

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(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 117)